Comissão discute relatório da ONU sobre mudanças climáticas
LOC: UM ESTUDO QUE MOSTRA OS IMPACTOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS FOI O TEMA DE UM DEBATE NESTA TERÇA-FEIRA NO SENADO FEDERAL.
LOC: DE ACORDO COM O RELATÓRIO, MESMO COM MEDIDAS PARA ALIVIAR OS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL, O PLANETA CONTINUARÁ SENTINDO OS DANOS. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) A Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas discutiu os resultados do relatório da Organização das Nações Unidas, elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC na sigla em inglês, que mostra os impactos e a adaptação do planeta com as alterações do clima. De acordo com o documento, mesmo com a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, os danos terão continuidade a partir da segunda metade do século. O estudo classifica o efeito do aquecimento global como “grave, abrangente e irreversível”. Para a vice-presidente do IPCC, Suzana Kahn, é possível aliviar os efeitos negativos, mas isso só será possível com a mudança de comportamento e padrão de consumo.
(Suzana Kahn) A tecnologia, pura e simples, ela não vai resolver o problema. Além de ter que cortar profundamente as emissões, é necessário que se tenham políticas e instituições que estejam capacitadas a fazer isso e também que se mude radicalmente o comportamento e padrão de consumo, que esse sim é insustentável.
(Repórter) O senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, destaca que as mudanças climáticas se devem a vários fatores. Entre eles, por um processo natural e pela exploração de recursos naturais. O senador afirmou ainda que, em casos de intervenção humana, o processo pode ser reversível.
(Inácio Arruda) Se for um processo natural, o homem não tem o que fazer. Agora, na parte que lhe cabe de responsabilidade, nós podemos fazer sim alterações substantivas. E vejo como espaços para isso principalmente as cidades e o processo de produção agrícola mesmo, que são os dois principais fatores.
(Repórter) Também participaram da audiência pública Osvaldo de Moraes, representando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Sérgio Margulis, pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; e o deputado Alfredo Sirkis, do PSB do Rio de Janeiro.
LOC: DE ACORDO COM O RELATÓRIO, MESMO COM MEDIDAS PARA ALIVIAR OS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL, O PLANETA CONTINUARÁ SENTINDO OS DANOS. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) A Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas discutiu os resultados do relatório da Organização das Nações Unidas, elaborado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC na sigla em inglês, que mostra os impactos e a adaptação do planeta com as alterações do clima. De acordo com o documento, mesmo com a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, os danos terão continuidade a partir da segunda metade do século. O estudo classifica o efeito do aquecimento global como “grave, abrangente e irreversível”. Para a vice-presidente do IPCC, Suzana Kahn, é possível aliviar os efeitos negativos, mas isso só será possível com a mudança de comportamento e padrão de consumo.
(Suzana Kahn) A tecnologia, pura e simples, ela não vai resolver o problema. Além de ter que cortar profundamente as emissões, é necessário que se tenham políticas e instituições que estejam capacitadas a fazer isso e também que se mude radicalmente o comportamento e padrão de consumo, que esse sim é insustentável.
(Repórter) O senador Inácio Arruda, do PCdoB do Ceará, destaca que as mudanças climáticas se devem a vários fatores. Entre eles, por um processo natural e pela exploração de recursos naturais. O senador afirmou ainda que, em casos de intervenção humana, o processo pode ser reversível.
(Inácio Arruda) Se for um processo natural, o homem não tem o que fazer. Agora, na parte que lhe cabe de responsabilidade, nós podemos fazer sim alterações substantivas. E vejo como espaços para isso principalmente as cidades e o processo de produção agrícola mesmo, que são os dois principais fatores.
(Repórter) Também participaram da audiência pública Osvaldo de Moraes, representando o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Sérgio Margulis, pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; e o deputado Alfredo Sirkis, do PSB do Rio de Janeiro.