Plenário decide sobre CPI da Petrobras na próxima terça-feira
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO DECIDE NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA SOBRE A CPI DA PETROBRAS.
LOC: O PT TAMBÉM RECORRE À JUSTIÇA PARA ASSEGURAR INVESTIGAÇÃO AMPLIADA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Por treze votos a dez, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou a ampliação da CPI da Petrobras para investigar as denúncias de superfaturamento e pagamento de propina na Petrobras, como pediu a oposição, além de supostas irregularidades em contratos dos governos de São Paulo e Pernambuco, como quer a base aliada. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, marcou para terça-feira uma análise pelo plenário da decisão da CCJ. Até lá, no entanto, ele espera que o Supremo Tribunal Federal se pronuncie sobre o futuro da CPI da Petrobras.
(Renan Calheiros) Do ponto de vista do Congresso há uma necessidade com relação a essa decisão porque pacificará o entendimento se pode ou não haver uma CPI mais ampla ao invés de ter apenas um fato determinado, ter fatos determinados no plural.
(Repórter) Ao Supremo, a oposição pediu a imediata instalação da CPI exclusiva da Petrobras sob o argumento de que o requerimento tem fato determinado e assinaturas. Já o PT questiona o STF se uma única CPI pode tratar de denúncias diferentes, como alega ser o caso da CPI da Petrobras, embora a própria base aliada tenha incluído supostas irregularidades nos governos de São Paulo e Pernambuco. A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, negou que o recurso ao Supremo seja mais uma manobra contra as investigações.
(Gleisi Hoffmann) Temos uma ação da oposição pedindo que não prospere uma CPI mais ampla. Nós queremos uma CPI mais ampla. Achamos importante que o Supremo tenha informações do porquê questionamos uma CPI mais restrita. E assim ele pode decidir.
(Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, avalia que o recurso do PT ao STF é mais uma demonstração de que a base aliada não quer CPI.
(Randolfe Rodrigues) A estratégia da CPI ampliada é a estratégia da maioria para obstruir a tentativa de investigação. O que temos neste momento é a resposta do Supremo para que exista a investigação.
(Repórter) No dia 15 de abril, o Congresso Nacional decidirá se a CPI da Petrobras será exclusiva do Senado ou contará com a participação de deputados numa comissão mista de investigação.
LOC: O PT TAMBÉM RECORRE À JUSTIÇA PARA ASSEGURAR INVESTIGAÇÃO AMPLIADA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Por treze votos a dez, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou a ampliação da CPI da Petrobras para investigar as denúncias de superfaturamento e pagamento de propina na Petrobras, como pediu a oposição, além de supostas irregularidades em contratos dos governos de São Paulo e Pernambuco, como quer a base aliada. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, marcou para terça-feira uma análise pelo plenário da decisão da CCJ. Até lá, no entanto, ele espera que o Supremo Tribunal Federal se pronuncie sobre o futuro da CPI da Petrobras.
(Renan Calheiros) Do ponto de vista do Congresso há uma necessidade com relação a essa decisão porque pacificará o entendimento se pode ou não haver uma CPI mais ampla ao invés de ter apenas um fato determinado, ter fatos determinados no plural.
(Repórter) Ao Supremo, a oposição pediu a imediata instalação da CPI exclusiva da Petrobras sob o argumento de que o requerimento tem fato determinado e assinaturas. Já o PT questiona o STF se uma única CPI pode tratar de denúncias diferentes, como alega ser o caso da CPI da Petrobras, embora a própria base aliada tenha incluído supostas irregularidades nos governos de São Paulo e Pernambuco. A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, negou que o recurso ao Supremo seja mais uma manobra contra as investigações.
(Gleisi Hoffmann) Temos uma ação da oposição pedindo que não prospere uma CPI mais ampla. Nós queremos uma CPI mais ampla. Achamos importante que o Supremo tenha informações do porquê questionamos uma CPI mais restrita. E assim ele pode decidir.
(Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, avalia que o recurso do PT ao STF é mais uma demonstração de que a base aliada não quer CPI.
(Randolfe Rodrigues) A estratégia da CPI ampliada é a estratégia da maioria para obstruir a tentativa de investigação. O que temos neste momento é a resposta do Supremo para que exista a investigação.
(Repórter) No dia 15 de abril, o Congresso Nacional decidirá se a CPI da Petrobras será exclusiva do Senado ou contará com a participação de deputados numa comissão mista de investigação.
