Internação compulsória dos usuários de drogas é tema de audiência na CDH
LOC: A INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DOS USUÁRIOS DE DROGAS FOI TEMA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO NESTA QUINTA-FEIRA.
LOC: OS ESPECIALISTAS EXPLICARAM AOS SENADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS POR QUE SÃO CONTRA A INTERNAÇÃO. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) Segundo uma pesquisa da Fundação Osvaldo Cruz, oitenta por cento dos usuários de crack que vivem nas grandes cidades brasileiras querem fazer tratamento para largar o vício. A informação foi apresentada durante a audiência publica promovida na comissão de direitos humanos para discutir o PLS 111 de 2010 que permite a internação compulsória de usuários de droga. O relator da matéria é o senador Humberto costa, do PT de Pernambuco, autor do pedido para a reunião. Para a presidente da CDH senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, a opinião dos especialistas é essencial para que a legislação sobre o tema seja a melhor possível.
(Ana Rita) Diante das diferentes compreensões audiências publicas como esta se fazem necessárias para que nós legisladores tenhamos o conhecimento, os subsídios necessários para propor e aprovar a melhor legislação possível pra sociedade e especialmente para os beneficiários.
(Repórter) O Conselho Federal de Psicologia é contra a internação dos usuários de droga, como explicou a representante da entidade, Márcia Totugui.
(Márcia Totugui) O conselho federal de psicologia é contra ele é contra o isolamento dos usuários em instituições de tratamento.
(Repórter) Para o representante do ministério da justiça Vitor Maximiano, é preciso atenção redobrada do estado, porque a maioria dos usuários vive em situação de risco social.
(Vitor Maximiano) Porque o usuário de crack é alguém submetido a uma vulnerabilidade social ainda maior, ainda maior do que aquela a que está submetido a quem faz uso regular de droga.
(Repórter) O representante do ministério da saúde, Roberto Tikari, lembrou que o debate sobre o abuso de drogas precisa levar diversos aspectos em consideração, como a violência, o tráfico e a promoção da saúde, condições que estão ligadas à desigualdade social. Ele sugeriu que a comissão receba representantes do município de são Paulo para apresentar o projeto em andamento na região da Cracolândia, que oferece, moradia, trabalho e tratamento aos usuários e em dois meses e meio já apresentou redução nos índices de trafico de drogas da região.
LOC: OS ESPECIALISTAS EXPLICARAM AOS SENADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS POR QUE SÃO CONTRA A INTERNAÇÃO. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) Segundo uma pesquisa da Fundação Osvaldo Cruz, oitenta por cento dos usuários de crack que vivem nas grandes cidades brasileiras querem fazer tratamento para largar o vício. A informação foi apresentada durante a audiência publica promovida na comissão de direitos humanos para discutir o PLS 111 de 2010 que permite a internação compulsória de usuários de droga. O relator da matéria é o senador Humberto costa, do PT de Pernambuco, autor do pedido para a reunião. Para a presidente da CDH senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, a opinião dos especialistas é essencial para que a legislação sobre o tema seja a melhor possível.
(Ana Rita) Diante das diferentes compreensões audiências publicas como esta se fazem necessárias para que nós legisladores tenhamos o conhecimento, os subsídios necessários para propor e aprovar a melhor legislação possível pra sociedade e especialmente para os beneficiários.
(Repórter) O Conselho Federal de Psicologia é contra a internação dos usuários de droga, como explicou a representante da entidade, Márcia Totugui.
(Márcia Totugui) O conselho federal de psicologia é contra ele é contra o isolamento dos usuários em instituições de tratamento.
(Repórter) Para o representante do ministério da justiça Vitor Maximiano, é preciso atenção redobrada do estado, porque a maioria dos usuários vive em situação de risco social.
(Vitor Maximiano) Porque o usuário de crack é alguém submetido a uma vulnerabilidade social ainda maior, ainda maior do que aquela a que está submetido a quem faz uso regular de droga.
(Repórter) O representante do ministério da saúde, Roberto Tikari, lembrou que o debate sobre o abuso de drogas precisa levar diversos aspectos em consideração, como a violência, o tráfico e a promoção da saúde, condições que estão ligadas à desigualdade social. Ele sugeriu que a comissão receba representantes do município de são Paulo para apresentar o projeto em andamento na região da Cracolândia, que oferece, moradia, trabalho e tratamento aos usuários e em dois meses e meio já apresentou redução nos índices de trafico de drogas da região.
