Projeto que muda indexador de dívida pode ser votado nesta quarta
LOC: GOVERNADORES E SECRETÁRIOS DE FAZENDA VÃO PRESSIONAR COMISSÃO DO SENADO A VOTAR PROJETO QUE REDUZ JUROS DAS DÍVIDAS.
LOC: MAS O GOVERNO DEFENDE O ADIAMENTO DA DISCUSSÃO PARA NÃO COMPROMETER AS CONTAS PÚBLICAS.
TÉC: O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, confirmou para esta quarta-feira a votação do projeto que muda o indexador da dívida dos estados e municípios. Pela proposta, no lugar do IGDP-DI mais 6 ou 9%, governadores e prefeitos vão pagar a inflação mais 4% ou a taxa básica de juros, prevalecendo o menor valor. O relator, senador Luiz Henrique, do PMDB de Santa Catarina, admitiu que o governo deverá adiar a votação mais uma vez, apesar da pressão dos estados e municípios pela aprovação da proposta.
Luiz Henrique: Não há consenso no momento ainda com o governo sobre o calendário de aprovação dessa matéria. Espero que amanhã com a presença de governadores e secretários da Fazenda possamos produzir um acordo.
Repórter: O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, ressaltou que a redução dos juros da dívida não é um projeto de governo ou oposição.
Aloysio Nunes: Amanhã, não há mais adiamento possível porque já houve pedido da senadora Gleisi. De modo que tem que ser votado amanhã, uma vez que esse assunto está mais do que amadurecido, e está mais do que na hora de votar.
Repórter: A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, não antecipou a manobra regimental, mas admitiu que ainda não é o momento de o projeto ser aprovado.
Gleisi Hoffmann: Não é uma matéria simples, é uma matéria com grande impacto nas contas nacionais e vai exigir desta Casa muita responsabilidade na discussão e no encaminhamento.
Repórter: O governo resiste ao projeto após uma mudança dos deputados permitir que a correção reduzida dos juros valerá para as dívidas desde janeiro do ano passado. A equipe econômica avalia que esse artigo pode aumentar as contas públicas.
TÉC: O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, confirmou para esta quarta-feira a votação do projeto que muda o indexador da dívida dos estados e municípios. Pela proposta, no lugar do IGDP-DI mais 6 ou 9%, governadores e prefeitos vão pagar a inflação mais 4% ou a taxa básica de juros, prevalecendo o menor valor. O relator, senador Luiz Henrique, do PMDB de Santa Catarina, admitiu que o governo deverá adiar a votação mais uma vez, apesar da pressão dos estados e municípios pela aprovação da proposta.
Luiz Henrique: Não há consenso no momento ainda com o governo sobre o calendário de aprovação dessa matéria. Espero que amanhã com a presença de governadores e secretários da Fazenda possamos produzir um acordo.
Repórter: O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, ressaltou que a redução dos juros da dívida não é um projeto de governo ou oposição.
Aloysio Nunes: Amanhã, não há mais adiamento possível porque já houve pedido da senadora Gleisi. De modo que tem que ser votado amanhã, uma vez que esse assunto está mais do que amadurecido, e está mais do que na hora de votar.
Repórter: A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, não antecipou a manobra regimental, mas admitiu que ainda não é o momento de o projeto ser aprovado.
Gleisi Hoffmann: Não é uma matéria simples, é uma matéria com grande impacto nas contas nacionais e vai exigir desta Casa muita responsabilidade na discussão e no encaminhamento.
Repórter: O governo resiste ao projeto após uma mudança dos deputados permitir que a correção reduzida dos juros valerá para as dívidas desde janeiro do ano passado. A equipe econômica avalia que esse artigo pode aumentar as contas públicas.
