Senador apresenta voto de repúdio à violência contra manifestantes na Venezuela
LOC: SENADOR DA OPOSIÇÃO APRESENTA UM VOTO DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA CONTRA OS MANIFESTANTES NA VENEZUELA.
LOC: PARA JUSTIFICAR POSIÇÃO NEUTRA DO PAÍS, PARLAMENTAR DA BASE ALIADA DIZ QUE BRASIL RESPEITA A SOBERANIA DOS DEMAIS PAÍSES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) No requerimento em que pede a aprovação de um voto de repúdio ao governo da Venezuela, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, lembrou que as manifestações de rua contra o governo de Nicolas Maduro começaram em fevereiro em protesto à situação econômica, que inclui aumento da inflação e falta de alimentos. Ele questionou a posição diplomática do Brasil de não intervir na crise da Venezuela, a exemplo de outros países que defenderam o diálogo de Maduro com os manifestantes. Álvaro Dias argumentou que 17 pessoas já morreram e outras 261 ficaram feridas em consequência da repressão liderada pelo governo contra os manifestantes.
(Alvaro Dias) Nós encaminhamos sim um requerimento que propõe repúdio ao governo venezuelano em razão da violência com mortes, censura à imprensa, perseguição a veículos de comunicação, a opositores com prisões. Temos que condenar, afinal, o Brasil é um país democrático e a democracia não tem fronteiras.
(Repórter) O senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul negou que o Brasil tenha feito vista grossa à crise da Venezuela.
(Paulo Paim) Respeitamos a independência dos povos. Agora a questão da Venezuela virou um problema nacional nosso. Não é. O problema da Venezuela é da Venezuela. O Brasil já apresentou alguém para ajudar na mediação lá. Se a Venezuela vai aceitar ou não, a soberania dos povos existe. Não podem agora querer colocar no colo do Brasil um problema que não é nosso, o problema é da Venezuela.
(Repórter) O voto de repúdio precisa ser analisado pelo Plenário do Senado. Na prática, não haverá qualquer sanção do Legislativo do Brasil ao da Venezuela. Se aprovado, o requerimento será apenas um gesto político para demonstrar a discordância do Senado com o que ocorre no país vizinho.
LOC: PARA JUSTIFICAR POSIÇÃO NEUTRA DO PAÍS, PARLAMENTAR DA BASE ALIADA DIZ QUE BRASIL RESPEITA A SOBERANIA DOS DEMAIS PAÍSES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) No requerimento em que pede a aprovação de um voto de repúdio ao governo da Venezuela, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, lembrou que as manifestações de rua contra o governo de Nicolas Maduro começaram em fevereiro em protesto à situação econômica, que inclui aumento da inflação e falta de alimentos. Ele questionou a posição diplomática do Brasil de não intervir na crise da Venezuela, a exemplo de outros países que defenderam o diálogo de Maduro com os manifestantes. Álvaro Dias argumentou que 17 pessoas já morreram e outras 261 ficaram feridas em consequência da repressão liderada pelo governo contra os manifestantes.
(Alvaro Dias) Nós encaminhamos sim um requerimento que propõe repúdio ao governo venezuelano em razão da violência com mortes, censura à imprensa, perseguição a veículos de comunicação, a opositores com prisões. Temos que condenar, afinal, o Brasil é um país democrático e a democracia não tem fronteiras.
(Repórter) O senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul negou que o Brasil tenha feito vista grossa à crise da Venezuela.
(Paulo Paim) Respeitamos a independência dos povos. Agora a questão da Venezuela virou um problema nacional nosso. Não é. O problema da Venezuela é da Venezuela. O Brasil já apresentou alguém para ajudar na mediação lá. Se a Venezuela vai aceitar ou não, a soberania dos povos existe. Não podem agora querer colocar no colo do Brasil um problema que não é nosso, o problema é da Venezuela.
(Repórter) O voto de repúdio precisa ser analisado pelo Plenário do Senado. Na prática, não haverá qualquer sanção do Legislativo do Brasil ao da Venezuela. Se aprovado, o requerimento será apenas um gesto político para demonstrar a discordância do Senado com o que ocorre no país vizinho.
