Famílias com idosos podem ser beneficiadas com tarifa social durante o verão — Rádio Senado

Famílias com idosos podem ser beneficiadas com tarifa social durante o verão

FAMÍLIAS COM RENDA MENSAL DE ATÉ TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS, O EQUIVALENTE HOJE A R$ 2.172, E QUE TENHAM PESSOA IDOSA PODEM SER BENEFICIADAS COM A TARIFA SOCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA DURANTE O VERÃO.  

UMA PROPOSTA COM ESSE OBJETIVO FOI APRESENTADA PELA SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN. O BENEFÍCIO JÁ EXISTE PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA E INDÍGENAS, COMO EXPLICA A REPÓRTER LUCYENNE LANDIM. 

(Repórter) A Comissão de Direitos Humanos do Senado deve avaliar neste ano o projeto que aumenta o número de beneficiários no programa Tarifa Social de Energia Elétrica. O novo texto inclui famílias com renda mensal de até três salários mínimos, que tenham pessoa idosa. Elas devem ser favorecidas durante o período de verão. A Tarifa Social de Energia Elétrica é um abatimento na conta de luz destinado a famílias de baixa renda. Os descontos variam entre dez, quarenta e sessenta e cinco por cento, dependendo do consumo, que não pode ser superior a 220 quilowatts por mês. Nas famílias indígenas e quilombolas, a dedução pode ser integral. A proposta é da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, que sustenta que números mostram o aumento de internações hospitalares de idosos durante os meses mais quentes do ano. Na avaliação dela, isso ocorre porque, essas famílias deixam de usar circuladores e condicionadores de ar em razão das altas tarifas de eletricidade. O relator da proposta na CDH, senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, é favorável ao projeto. Para ele, a inclusão de idosos no benefício é necessária por se tratar, geralmente, de um grupo que faz pouco consumo de energia elétrica. 

(Roberto Requião) Os idosos geralmente não têm renda. Os idosos têm dificuldade de renda, geralmente são desempregados. Como é que você avalia exatamente o padrão dele? Em cima do padrão de consumo, e os mais pobres são os que menos consomem. 

(Repórter) Depois de ser analisado pela Comissão de Direitos Humanos, o projeto passará pela Comissão de assuntos Econômicos e, se aprovado, deve seguir para a Câmara dos Deputados.
15/01/2014, 04h43 - ATUALIZADO EM 15/01/2014, 04h43
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