Senadores defendem projetos que mantenham a renda dos aposentados
LOC: O TETO DOS BENEFÍCIOS DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA DEVE FICAR EM TORNO DE SEIS SALÁRIOS MÍNIMOS - SE FOR CONFIRMADO O MÍNIMO DE 724 REAIS A PARTIR DE PRIMEIRO DE JANEIRO. HÁ DEZ ANOS, O TETO EQUIVALIA A DEZ MÍNIMOS.
LOC: EM 2013, OS SENADORES DEFENDERAM A APROVAÇÃO DE PROJETOS PARA GARANTIR A MANUTENÇÃO DA RENDA DOS SEGURADOS DO INSS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Atrelar o aumento dos benefícios dos segurados da Previdência que ganham mais de um salário mínimo ao reajuste do teto do INSS. É o que determina um projeto apresentado pela senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. Ela alertou que, se nada for feito, todos os segurados do regime geral da Previdência vão acabar recebendo um salário mínimo. Isso porque os benefícios de quem ganha mais que o mínimo vêm sendo achatados ano a ano:
(A AMÉLIA) De janeiro de 1994 a janeiro de 2013, a renda dos segurados do INSS que se aposentaram com um benefício superior a um salário mínimo caiu mais de 81 por cento, segundo a Confederação Brasileira dos Aposentados, a Cobap.
(REPÓRTER) O Orçamento da União de 2014, aprovado recentemente pelo Congresso, prevê um salário mínimo de até 724 reais a partir de 1º de janeiro. E a expectativa é de que o teto dos benefícios da Previdência fique em torno de 4 mil e 400 reais. Isso significa que o valor máximo que um segurado do INSS deve receber será de cerca de seis salários mínimos; há dez anos, o teto equivalia a dez mínimos. Outra linha defendida pelos senadores para garantir os rendimentos dos aposentados é o fim do fator previdenciário - cálculo que leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida do segurado. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, cobrou da Câmara a votação do projeto que acaba com fator, aprovado pelo Senado há cinco anos.
(PAIM) É a lei mais perversa inventada depois da ditadura, que é o famigerado fator previdenciário, que confisca pela metade o salário dos mais pobres, que só pega o Regime Geral da Previdência, só pega os celetistas. Eu não entendo por que a Câmara não vota. Votem! A única saída é votar!
(REPÓRTER) Segundo Paim, em alguns casos o fator previdenciário faz com que o aposentado receba, logo no primeiro mês, metade do que ganhava quando estava na ativa.
LOC: EM 2013, OS SENADORES DEFENDERAM A APROVAÇÃO DE PROJETOS PARA GARANTIR A MANUTENÇÃO DA RENDA DOS SEGURADOS DO INSS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Atrelar o aumento dos benefícios dos segurados da Previdência que ganham mais de um salário mínimo ao reajuste do teto do INSS. É o que determina um projeto apresentado pela senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul. Ela alertou que, se nada for feito, todos os segurados do regime geral da Previdência vão acabar recebendo um salário mínimo. Isso porque os benefícios de quem ganha mais que o mínimo vêm sendo achatados ano a ano:
(A AMÉLIA) De janeiro de 1994 a janeiro de 2013, a renda dos segurados do INSS que se aposentaram com um benefício superior a um salário mínimo caiu mais de 81 por cento, segundo a Confederação Brasileira dos Aposentados, a Cobap.
(REPÓRTER) O Orçamento da União de 2014, aprovado recentemente pelo Congresso, prevê um salário mínimo de até 724 reais a partir de 1º de janeiro. E a expectativa é de que o teto dos benefícios da Previdência fique em torno de 4 mil e 400 reais. Isso significa que o valor máximo que um segurado do INSS deve receber será de cerca de seis salários mínimos; há dez anos, o teto equivalia a dez mínimos. Outra linha defendida pelos senadores para garantir os rendimentos dos aposentados é o fim do fator previdenciário - cálculo que leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida do segurado. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, cobrou da Câmara a votação do projeto que acaba com fator, aprovado pelo Senado há cinco anos.
(PAIM) É a lei mais perversa inventada depois da ditadura, que é o famigerado fator previdenciário, que confisca pela metade o salário dos mais pobres, que só pega o Regime Geral da Previdência, só pega os celetistas. Eu não entendo por que a Câmara não vota. Votem! A única saída é votar!
(REPÓRTER) Segundo Paim, em alguns casos o fator previdenciário faz com que o aposentado receba, logo no primeiro mês, metade do que ganhava quando estava na ativa.