Comissão da Verdade de SP deve vir ao Senado explicar relatório sobre morte de JK
LOC: A COMISSÃO DA VERDADE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO DEVERÁ VIR AO SENADO PARA EXPLICAR POR QUE CHEGOU À CONCLUSÃO DE QUE O EX-PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK FOI ASSASSINADO.
LOC: O CONVITE VAI SER FEITO PELO SENADOR JOÃO CAPIBERIBE, PRESIDENTE DA SUBCOMISSÃO DA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, não foi acidente e sim assassinato. Essa foi a conclusão da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo apresentada num relatório que aponta 90 indícios para sustentar uma nova versão da morte de JK. Os vereadores da comissão deverão vir ao Senado para explicar o resultado das investigações, segundo informou o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá. Ele é o presidente da Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça, vinculada à Comissão de Direitos Humanos.
(CAPIBERIBE) Nós devemos, no calendário do próximo ano, convidar a comissão paulista exatamente para que a gente possa se inteirar de todos esses indícios que levaram a essa conclusão de que Juscelino Kubitschek não morreu num acidente e, sim, assassinado a mando da ditadura civil-militar.
(REPÓRTER) A versão oficial é que Juscelino morreu num acidente durante uma viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo e Rio de Janeiro. O carro que levava o ex-presidente invadiu a pista contrária e se chocou com uma carreta. Mas segundo a Comissão da Verdade da Câmara Municipal, o condutor da carreta viu o motorista do carro de JK, Geraldo Ribeiro, desacordado sobre o volante momentos antes do impacto. E um perito criminal que acompanhou a exumação do cadáver de Geraldo, em 1996, teria visto uma lesão no crânio semelhante às provocadas por arma de fogo.
LOC: O CONVITE VAI SER FEITO PELO SENADOR JOÃO CAPIBERIBE, PRESIDENTE DA SUBCOMISSÃO DA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 22 de agosto de 1976, não foi acidente e sim assassinato. Essa foi a conclusão da Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo apresentada num relatório que aponta 90 indícios para sustentar uma nova versão da morte de JK. Os vereadores da comissão deverão vir ao Senado para explicar o resultado das investigações, segundo informou o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá. Ele é o presidente da Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça, vinculada à Comissão de Direitos Humanos.
(CAPIBERIBE) Nós devemos, no calendário do próximo ano, convidar a comissão paulista exatamente para que a gente possa se inteirar de todos esses indícios que levaram a essa conclusão de que Juscelino Kubitschek não morreu num acidente e, sim, assassinado a mando da ditadura civil-militar.
(REPÓRTER) A versão oficial é que Juscelino morreu num acidente durante uma viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo e Rio de Janeiro. O carro que levava o ex-presidente invadiu a pista contrária e se chocou com uma carreta. Mas segundo a Comissão da Verdade da Câmara Municipal, o condutor da carreta viu o motorista do carro de JK, Geraldo Ribeiro, desacordado sobre o volante momentos antes do impacto. E um perito criminal que acompanhou a exumação do cadáver de Geraldo, em 1996, teria visto uma lesão no crânio semelhante às provocadas por arma de fogo.
