Perspectivas econômicas para 2014 são melhores do que em 2013, diz Tombini — Rádio Senado

Perspectivas econômicas para 2014 são melhores do que em 2013, diz Tombini

LOC: PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ALEXANDRE TOMBINI, AFIRMA QUE AS PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA PARA 2014 SÃO MELHORES DO QUE EM 2013 -- E QUE SERÁ MANTIDA A POLÍTICA CAMBIAL E A META INFLACIONÁRIA DE 4 E MEIO POR CENTO. 

LOC: ELE PARTICIPOU DE AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, ONDE COMPARECE AO FINAL DE CADA TRIMESTRE, SEGUNDO DETERMINA O REGIMENTO DA CASA. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: O presidente do Banco Central destacou que há perspectiva de aceleração moderada e gradual da economia nos próximos anos. Segundo Alexandre Tombini, a recuperação dos Estados Unidos vem ganhando força e representará um crescimento do comércio mundial que vai beneficiar todos, inclusive os países emergentes. Ele ressaltou que o maior desafio é passar por esta fase de transição sem sobressaltos. 

(TOMBINI) O Brasil tem bons fundamentos macroeconômicos e se preparou para enfrentar essa transição. Somos atualmente credores internacionais líquidos e contamos com um nível confortável de reservas internacionais. Nosso passivo externo é menos vulnerável a choques do que no passado porque agora conta com parcela maior de investimentos estáveis e duradouros. 

(REPÓRTER) Tombini lembrou que o BC tem atuado para reverter o processo inflacionário registrado no início do ano. E disse que em 2014 a inflação deve ser mantida na meta de quatro e meio por cento. 

(TOMBINI) Para reduzir esses riscos a política monetária tem se mantido especialmente vigilante e já no início de 2013 alterou sua comunicação e desde abril a taxa Selic vem sendo elevada. Enfim, na visão do Banco Central para frente esses preços devem evoluir em linha com a meta de inflação de 4 e meio por cento. 

(REPÓRTER) O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará questionou qual meta de inflação vem efetivamente sendo perseguida pelo Copom 

(FLEXA) Pelo quarto ano consecutivo, devemos encerrar dezembro com a inflação acumulada em doze meses mais próxima de seis e meio por cento, o limite superior do intervalo de tolerância, do que da meta de 4 e meio por cento. o próprio Copom admite que a inflação continuará acima da meta até o terceiro trimestre de 2015.

(REPÓRTER) O senador Delcídio Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, ex-presidente da CAE, reclamou da permanente guerra fiscal. E pediu reformas, como a tributária e a política, que considera essenciais para a competitividade da economia brasileira.
10/12/2013, 00h48 - ATUALIZADO EM 10/12/2013, 00h48
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