CMA pode ouvir ministro dos Transportes sobre acidente de trem em SP — Rádio Senado

CMA pode ouvir ministro dos Transportes sobre acidente de trem em SP

LOC: O MINISTRO DOS TRANSPORTES, CESAR BORGES, DEVE COMPARECER AO SENADO PARA ESCLARECER AS CAUSAS DO ACIDENTE DE TREM QUE CAUSOU A MORTE DE OITO PESSOAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO, NO ÚLTIMO DIA 24 DE NOVEMBRO. 

LOC: O PEDIDO PARA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA FOI APROVADO NESTA TERÇA-FEIRA NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE. DETALHES COM A RÉPORTER VALÉRIA RIBEIRO. 

TÉC: O autor do requerimento foi o senador paulista, Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB. Ele quer explicações para o descarrilamento do trem, que carregava milho quando saiu dos trilhos e tombou na área urbana da cidade de São José do Rio Preto. O trem derrubou casas e matou oito pessoas, entre elas duas crianças, de dois e cinco anos. Além do ministro dos Transportes, vão ser convidados os diretores da Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, o prefeito da cidade, e o diretor da América Latina Logística. Os senadores também aprovaram a realização de uma audiência pública para esclarecer denúncias de pagamento de propina pela empresa Partnersnet Comunicação Empresarial a funcionários do Ministério da Fazenda. A empresa presta serviços de assessoria de imprensa ao ministério e o pedido para a reunião foi feito pela senadora Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins. As datas das reuniões ainda não foram marcadas. O presidente da CMA, senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, aproveitou o encontro para manifestar sua preocupação com a elevação dos preços de passagens aéreas e dos hotéis brasileiros para a época da Copa do Mundo. Esse tipo de comportamento dos empresários faz com que toda a cadeia de negócios do país tenha prejuízos, alertou o senador. 

(MAGGI): O risco, portanto, se traduz no que os economistas denominam de externalidades negativas, isso é, estendem-se ao país e à sociedade brasileira, que investem enormemente em infraestrutura e promoção de evento e esperam, licitamente, ver seus ganhos recompensados, com a entrada de recursos e renda. Em segundo lugar, construir uma imagem de país caro, artificialmente caro, em que o turista se sinta explorado, gera consequências funestas a médio e longo prazo. Ainda que viajantes compareçam à Copa do Mundo, dificilmente retornará para as próximas Olimpíadas, caso os abusos se confirmem. 

(REP): Maggi disse que os integrantes da comissão e os órgãos de fiscalização do governo estão atentos e devem intervir para impedir os abusos na época da Copa.
10/12/2013, 00h45 - ATUALIZADO EM 10/12/2013, 00h45
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