CDH debate os 30 anos de conflito no Sahara Ocidental
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO DISCUTIU NESTA TERÇA-FEIRA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA OS TRINTA ANOS DE CONFLITOS NO SAHARA OCIDENTAL.
LOC: A REGIÃO TENTA SE TORNAR UM PAÍS INDEPENDENTE, MAS ESTÁ OCUPADA PELO MARROCOS E SEUS LÍDERES ACUSAM O GOVERNO MARROQUINO DE PRISÃO E TORTURAS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, que solicitou a audiência, explicou que o povo do Sahara Ocidental – os sahauris - quando conseguiu se tornar independente da Espanha e da Mauritânia, foi invadido e ocupado pelo Marrocos.
(João Capiberibe) “Em pleno século 21 é inadmissível o chocante número de cidadãos civis assassinados vítimas de torturas e da existência de grande número de presos políticos em decorrência da anexação militar do território do saharaui envolvendo o Marrocos na disputa pela independência. Outra situação inacreditável coexiste nessa conjuntura. A existência de um gigantesco muro de concreto armado, o chamado Muro do Marrocos, por detrás do qual, os soldados marroquinos vivem entrincheirados protegendo a extração de minérios”
(Repórter) A jornalista Laura Daudén, que esteve no Sahara Ocidental, foi convidada a apresentar na audiência pública seu testemunho das perseguições que os sahauris tem sofrido sob o domínio do Marrocos, registrado em seu livro Nem Paz, Nem Guerra, 3 Décadas de Conflito no Sahara Ocidental.
(Laura Daudén) “Apesar de receberem pareceres consultivos, resoluções e declarações favoráveis desde 1963, quando o Sahara Ocidental passou a integrar a lista da ONU de territórios pendentes de descolonização, 48 resoluções da Assembleia Geral e 64 do Conselho de Segurança foram adotadas. Nenhuma foi efetivamente implementada. Gostaria de reforçar esse aspecto, pois somente através dele é possível compreender a complexidade e a origem das violações a que estão submetidos hoje os saharauis, que aguardam a resolução do conflito esquecido,tanto nos territórios ocupados pelo Marrocos como nos acampamentos de refugiados na Argélia.
(Repórter) Ao final da audiência, a deputada marroquina Amina Maelimine, afirmou não que seu país não desrespeitou os direitos dos povos do Sahara Ocidental. O embaixador sahauri Mohamed Laarosi Bahia contestou, citando a existência de relatórios das Nações Unidas denunciando a prisão de centenas de líderes sahauris em Marrocos.
LOC: A REGIÃO TENTA SE TORNAR UM PAÍS INDEPENDENTE, MAS ESTÁ OCUPADA PELO MARROCOS E SEUS LÍDERES ACUSAM O GOVERNO MARROQUINO DE PRISÃO E TORTURAS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, que solicitou a audiência, explicou que o povo do Sahara Ocidental – os sahauris - quando conseguiu se tornar independente da Espanha e da Mauritânia, foi invadido e ocupado pelo Marrocos.
(João Capiberibe) “Em pleno século 21 é inadmissível o chocante número de cidadãos civis assassinados vítimas de torturas e da existência de grande número de presos políticos em decorrência da anexação militar do território do saharaui envolvendo o Marrocos na disputa pela independência. Outra situação inacreditável coexiste nessa conjuntura. A existência de um gigantesco muro de concreto armado, o chamado Muro do Marrocos, por detrás do qual, os soldados marroquinos vivem entrincheirados protegendo a extração de minérios”
(Repórter) A jornalista Laura Daudén, que esteve no Sahara Ocidental, foi convidada a apresentar na audiência pública seu testemunho das perseguições que os sahauris tem sofrido sob o domínio do Marrocos, registrado em seu livro Nem Paz, Nem Guerra, 3 Décadas de Conflito no Sahara Ocidental.
(Laura Daudén) “Apesar de receberem pareceres consultivos, resoluções e declarações favoráveis desde 1963, quando o Sahara Ocidental passou a integrar a lista da ONU de territórios pendentes de descolonização, 48 resoluções da Assembleia Geral e 64 do Conselho de Segurança foram adotadas. Nenhuma foi efetivamente implementada. Gostaria de reforçar esse aspecto, pois somente através dele é possível compreender a complexidade e a origem das violações a que estão submetidos hoje os saharauis, que aguardam a resolução do conflito esquecido,tanto nos territórios ocupados pelo Marrocos como nos acampamentos de refugiados na Argélia.
(Repórter) Ao final da audiência, a deputada marroquina Amina Maelimine, afirmou não que seu país não desrespeitou os direitos dos povos do Sahara Ocidental. O embaixador sahauri Mohamed Laarosi Bahia contestou, citando a existência de relatórios das Nações Unidas denunciando a prisão de centenas de líderes sahauris em Marrocos.
