Projeto Quintas Femininas debate a violência contra a mulher negra
LOC: O PROJETO QUINTAS FEMININAS DEBATEU NESTA QUINTA-FEIRA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NEGRA.
LOC: SEGUNDO AS PARTICIPANTES, AS MULHERES NEGRAS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DOS CASOS DE HOMICÍDIO LIGADO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas do Rio Grande do Norte, abriu o encontro com dados do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Cfemea, que indicam que as mulheres negras são as mais atingidas pela violência no país. Segundo o mapa da violência contra a mulher produzido pela organização em 2010, 60% das vítimas de violência doméstica assassinadas eram negras. A senadora lembrou que a situação de discriminação contra a mulher negra acontece em diversos setores.
(Maria do Carmo Alves) Além da violência física, há violência racial inclusive racismo institucional, praticado pelos órgãos de apoio a mulher como delegacias e hospitais do pais.
(Repórter) A pesquisadora Bruna Pereira, do Núcleo de Pesquisa sobre a Mulher da Universidade de Brasília, autora de uma dissertação sobre o tema, explicou que a discriminação de gênero e raça praticadas no Brasil são cruéis porque são disfarçadas.
(Bruna Pereira) “Esse caráter e muitas vezes sutil que constitui um caráter muito perverso porque é mais é difícil de se apreender as dinâmicas que determinam desigualdades, violências e barreiras ao acesso a direitos. então o que temos muitas vezes são violências que não são nomeadas.
(Repórter) Uma das formas de violência a que as mulheres negras são submetidas dentro de casa é a vigilância sobre a sexualidade. Durante a pesquisa, Bruna Pereira constatou que o fenômeno do homicídio de mulheres negras precisa ser investigado mais a fundo e discutido pelas entidades governamentais e movimento sociais de combate à discriminação racial e de gênero.
LOC: SEGUNDO AS PARTICIPANTES, AS MULHERES NEGRAS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DOS CASOS DE HOMICÍDIO LIGADO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) A senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas do Rio Grande do Norte, abriu o encontro com dados do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Cfemea, que indicam que as mulheres negras são as mais atingidas pela violência no país. Segundo o mapa da violência contra a mulher produzido pela organização em 2010, 60% das vítimas de violência doméstica assassinadas eram negras. A senadora lembrou que a situação de discriminação contra a mulher negra acontece em diversos setores.
(Maria do Carmo Alves) Além da violência física, há violência racial inclusive racismo institucional, praticado pelos órgãos de apoio a mulher como delegacias e hospitais do pais.
(Repórter) A pesquisadora Bruna Pereira, do Núcleo de Pesquisa sobre a Mulher da Universidade de Brasília, autora de uma dissertação sobre o tema, explicou que a discriminação de gênero e raça praticadas no Brasil são cruéis porque são disfarçadas.
(Bruna Pereira) “Esse caráter e muitas vezes sutil que constitui um caráter muito perverso porque é mais é difícil de se apreender as dinâmicas que determinam desigualdades, violências e barreiras ao acesso a direitos. então o que temos muitas vezes são violências que não são nomeadas.
(Repórter) Uma das formas de violência a que as mulheres negras são submetidas dentro de casa é a vigilância sobre a sexualidade. Durante a pesquisa, Bruna Pereira constatou que o fenômeno do homicídio de mulheres negras precisa ser investigado mais a fundo e discutido pelas entidades governamentais e movimento sociais de combate à discriminação racial e de gênero.
