Renan critica atraso da Câmara na votação de projetos
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO REBATEU AS COBRANÇAS DO PRESIDENTE DA CÂMARA SOBRE O FIM DO VOTO SECRETO.
LOC: E OS SENADORES RECLAMARAM QUE OS DEPUTADOS NÃO VOTAM OS PROJETOS JÁ APROVADOS PELO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lamentou as declarações do presidente da Câmara, deputado Henrique Alves, do PMDB potiguar, que teria dito que o Senado vive um jogo de empurra, numa referência à proposta que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional. O Senado enviou para a Câmara, em julho do ano passado, um projeto que prevê o fim do sigilo nos casos de cassação de mandato. A Câmara, por sua vez, mandou para o Senado, em setembro deste ano, a proposta que prevê voto aberto na indicação de autoridades, apreciação de vetos e perda de mandato. Renan Calheiros negou qualquer demora do Senado ao destacar a aprovação da proposta em 2012. Ao comentar a situação de três deputados federais condenados pelo mensalão, o presidente do Senado defendeu a perda automática do mandato sem a necessidade de o processo ser submetido ao Plenário. E lembrou que os senadores também já aprovaram essa proposta do senador Jarbas Vasconcelos do PMDB de Pernambuco, que está parada na Câmara desde setembro.
(Renan) E a PEC que aprovamos aqui do senador Jarbas resolve tudo isso. Mas ela precisa ser votada pela Câmara. Não dá para votarmos as matérias aqui no Senado e não votarem na Câmara. Todas as matérias que a Câmara vota nós votamos aqui no Senado.
REPÓRTER: O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, defende um entendimento entre a Câmara e o Senado. Mas lembrou que os deputados não votam rapidamente as propostas prioritárias dos senadores.
(Eunicio) A PEC que trata do trâmite das medidas provisórias, que é extremamente importante. A PEC que trata da divisão do imposto do comércio eletrônico. Essas questões precisam ser dirimidas. Essas questões não podem ser jogadas, dizer que foi para um lado e para outro.
REPÓRTER: A regulamentação da Lei das Domésticas também está parada na Câmara desde julho.
LOC: E OS SENADORES RECLAMARAM QUE OS DEPUTADOS NÃO VOTAM OS PROJETOS JÁ APROVADOS PELO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lamentou as declarações do presidente da Câmara, deputado Henrique Alves, do PMDB potiguar, que teria dito que o Senado vive um jogo de empurra, numa referência à proposta que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional. O Senado enviou para a Câmara, em julho do ano passado, um projeto que prevê o fim do sigilo nos casos de cassação de mandato. A Câmara, por sua vez, mandou para o Senado, em setembro deste ano, a proposta que prevê voto aberto na indicação de autoridades, apreciação de vetos e perda de mandato. Renan Calheiros negou qualquer demora do Senado ao destacar a aprovação da proposta em 2012. Ao comentar a situação de três deputados federais condenados pelo mensalão, o presidente do Senado defendeu a perda automática do mandato sem a necessidade de o processo ser submetido ao Plenário. E lembrou que os senadores também já aprovaram essa proposta do senador Jarbas Vasconcelos do PMDB de Pernambuco, que está parada na Câmara desde setembro.
(Renan) E a PEC que aprovamos aqui do senador Jarbas resolve tudo isso. Mas ela precisa ser votada pela Câmara. Não dá para votarmos as matérias aqui no Senado e não votarem na Câmara. Todas as matérias que a Câmara vota nós votamos aqui no Senado.
REPÓRTER: O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, defende um entendimento entre a Câmara e o Senado. Mas lembrou que os deputados não votam rapidamente as propostas prioritárias dos senadores.
(Eunicio) A PEC que trata do trâmite das medidas provisórias, que é extremamente importante. A PEC que trata da divisão do imposto do comércio eletrônico. Essas questões precisam ser dirimidas. Essas questões não podem ser jogadas, dizer que foi para um lado e para outro.
REPÓRTER: A regulamentação da Lei das Domésticas também está parada na Câmara desde julho.