Paim quer comissão mista para facilitar votação de cotas em concurso público
LOC: O SENADOR PAULO PAIM QUER SE REUNIR NESTA SEMANA COM OS PRESIDENTES DA CÂMARA E DO SENADO PARA DISCUTIR A VOTAÇÃO DO PROJETO DAS COTAS RACIAIS EM CONCURSO PÚBLICO.
LOC: A PROPOSTA RESERVA VINTE POR CENTO DAS VAGAS PARA CANDIDATOS NEGROS OU PARDOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Acompanhado da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, o senador Paulo Paim do PT gaúcho vai pedir prioridade aos presidentes da Câmara, deputado Henrique Alves, do PMDB potiguar, e do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, para o projeto que destina 20% das vagas de concurso público para negros e pardos. Ele defende uma comissão mista de deputados e senadores para evitar que mudanças dificultem a aprovação da proposta.
(Paim) Vamos nos reunir com deputados e senadores para que o projeto uma vez aprovado pela Câmara, para não ficar aquela estória, aprova lá, eu emendo aqui, ou amplia e volta para a Câmara. E a Câmara decidir se aproveita ou não o que foi colocado pelo Senado. A intenção é já colocar as nossas sugestões lá na Câmara e a partir de então, garantir a aprovação aqui.
REPÓRTER: Ao antecipar que o projeto terá prioridade, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, lembrou que uma das discussões será a reserva de vaga para candidatos de baixa renda independentemente de serem negros ou brancos.
(Vital) Suscitar o debate já é uma evolução num país onde as cotas raciais estão sendo discutidas também sob o parâmetro social, que são as cotas sociais.
REPÓRTER: O líder do governo, senador José Pimentel do PT do Ceará, espera que os governadores e prefeitos adotem a proposta.
(Pimentel) Estamos trazendo isso para o serviço público federal. Evidentemente, queremos que os estados e municípios assim o procedam. Esse projeto tem o objetivo de reparar 513 anos de exploração dos afrodescendentes.
REPÓRTER: O projeto das cotas raciais em concurso público federal aguarda sugestões de deputados para ser analisado pelas Comissões de Direitos Humanos, Trabalho e Administração Pública, e de Constituição e Justiça para ser encaminhado ao Plenário da Câmara.
LOC: A PROPOSTA RESERVA VINTE POR CENTO DAS VAGAS PARA CANDIDATOS NEGROS OU PARDOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Acompanhado da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, o senador Paulo Paim do PT gaúcho vai pedir prioridade aos presidentes da Câmara, deputado Henrique Alves, do PMDB potiguar, e do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, para o projeto que destina 20% das vagas de concurso público para negros e pardos. Ele defende uma comissão mista de deputados e senadores para evitar que mudanças dificultem a aprovação da proposta.
(Paim) Vamos nos reunir com deputados e senadores para que o projeto uma vez aprovado pela Câmara, para não ficar aquela estória, aprova lá, eu emendo aqui, ou amplia e volta para a Câmara. E a Câmara decidir se aproveita ou não o que foi colocado pelo Senado. A intenção é já colocar as nossas sugestões lá na Câmara e a partir de então, garantir a aprovação aqui.
REPÓRTER: Ao antecipar que o projeto terá prioridade, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, lembrou que uma das discussões será a reserva de vaga para candidatos de baixa renda independentemente de serem negros ou brancos.
(Vital) Suscitar o debate já é uma evolução num país onde as cotas raciais estão sendo discutidas também sob o parâmetro social, que são as cotas sociais.
REPÓRTER: O líder do governo, senador José Pimentel do PT do Ceará, espera que os governadores e prefeitos adotem a proposta.
(Pimentel) Estamos trazendo isso para o serviço público federal. Evidentemente, queremos que os estados e municípios assim o procedam. Esse projeto tem o objetivo de reparar 513 anos de exploração dos afrodescendentes.
REPÓRTER: O projeto das cotas raciais em concurso público federal aguarda sugestões de deputados para ser analisado pelas Comissões de Direitos Humanos, Trabalho e Administração Pública, e de Constituição e Justiça para ser encaminhado ao Plenário da Câmara.