Comissão debate o sistema penitenciário no Brasil
LOC: O BRASIL TEM HOJE UMA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DE 550 MIL DETENTOS, MAS SÓ TEM CONDIÇÕES DE ABRIGAR 300 MIL. OS NÚMEROS FORAM APRESENTADOS NA AUDIÊNCIA PUBLICA DA CDH, QUE DISCUTIU O SISTEMA PENITENCIÁRIO.
LOC: ALÉM DA SUPERLOTAÇÃO, OS EXPOSITORES LISTARAM UMA SÉRIE DE PROBLEMAS QUE PRECISAM SER DISCUTIDOS, ENTRE ELES AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS. REPORTAGEM ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) O sistema penitenciário brasileiro precisa passar por mudanças para atender de forma adequada os condenados. Os participantes da audiência pública que discutiu o sistema penitenciário brasileiro na Comissão de Direitos Humanos do Senado destacaram que não basta o estado mandar prender, é preciso garantir que as condições dos presídios proporcionem a recuperação e o condenado possa retornar ao convívio social, como explicou o representante dos agentes penitenciários Jarbas dos Santos Souza.
(Jarbas dos Santos Souza) Como vai manter preso, qual a estrutura que precisa ser colocada e muito menos pensa na terceira missão que ta posta ma lei de execução penal que é a devolução desse sujeito preso pra sociedade.
(Repórter) Os participantes da audiência pública destacaram que o agente penitenciário precisa de formação específica, melhores salários e condições de segurança adequadas para desenvolver o trabalho. Alguns ainda manifestaram posição contrária à criação da polícia penitenciária, prevista em um Projeto de Emenda à Constituição que está em discussão na Câmara dos Deputados. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, frisou que repensar o sistema prisional é essencial para diminuir a violência.
(Paulo Paim) Precisamos ter medidas que busquem o convivo mais salutar possível se consiga na sociedade. Dando estrutura pros presídios e pros profissionais que estão lá Ao mesmo tempo que se olha pros presos, também se olhe pros profissionais. Ninguém tem duvida quanto a isso.
(Repórter) A criação de alternativas para garantir a reinserção do preso na sociedade, ações de conscientização dos trabalhadores do setor para questões de direitos humanos e salários mais dignos para a categoria também foram debatidos. Os expositores ainda sugeriram novas audiências públicas para discutir a situação da mulher e dos jovens no sistema penitenciário e a justiça restaurativa.
LOC: ALÉM DA SUPERLOTAÇÃO, OS EXPOSITORES LISTARAM UMA SÉRIE DE PROBLEMAS QUE PRECISAM SER DISCUTIDOS, ENTRE ELES AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS AGENTES PENITENCIÁRIOS. REPORTAGEM ANA BEATRIZ SANTOS.
(Repórter) O sistema penitenciário brasileiro precisa passar por mudanças para atender de forma adequada os condenados. Os participantes da audiência pública que discutiu o sistema penitenciário brasileiro na Comissão de Direitos Humanos do Senado destacaram que não basta o estado mandar prender, é preciso garantir que as condições dos presídios proporcionem a recuperação e o condenado possa retornar ao convívio social, como explicou o representante dos agentes penitenciários Jarbas dos Santos Souza.
(Jarbas dos Santos Souza) Como vai manter preso, qual a estrutura que precisa ser colocada e muito menos pensa na terceira missão que ta posta ma lei de execução penal que é a devolução desse sujeito preso pra sociedade.
(Repórter) Os participantes da audiência pública destacaram que o agente penitenciário precisa de formação específica, melhores salários e condições de segurança adequadas para desenvolver o trabalho. Alguns ainda manifestaram posição contrária à criação da polícia penitenciária, prevista em um Projeto de Emenda à Constituição que está em discussão na Câmara dos Deputados. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, frisou que repensar o sistema prisional é essencial para diminuir a violência.
(Paulo Paim) Precisamos ter medidas que busquem o convivo mais salutar possível se consiga na sociedade. Dando estrutura pros presídios e pros profissionais que estão lá Ao mesmo tempo que se olha pros presos, também se olhe pros profissionais. Ninguém tem duvida quanto a isso.
(Repórter) A criação de alternativas para garantir a reinserção do preso na sociedade, ações de conscientização dos trabalhadores do setor para questões de direitos humanos e salários mais dignos para a categoria também foram debatidos. Os expositores ainda sugeriram novas audiências públicas para discutir a situação da mulher e dos jovens no sistema penitenciário e a justiça restaurativa.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)