CRE quer colaborar para rápida implantação do Sisfron — Rádio Senado

CRE quer colaborar para rápida implantação do Sisfron

LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES QUER COLABORAR PARA A RÁPIDA IMPLANTAÇÃO DO SISFRON, O SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE FRONTEIRAS, QUE SERÁ USADO PARA COMBATER O TRÁFICO DE ARMAS E DE DROGAS.  

LOC: A PROPOSTA, QUE ENVOLVE RADARES, SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS VAI SE ESTENDER POR UMA FAIXA DE 17 MIL QUILÔMETROS. CONFIRA A REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA. 

TÉC: O Sisfron, Sistema de Monitoramento de Fronteiras, engloba uma faixa de 17 mil quilômetros que separa o Brasil de 11 países vizinhos e se estende por dez Estados. Hoje o sistema de vigilância está em fase inicial de implantação em Dourados, Mato Grosso do Sul, com cerca de 600 quilômetros nas fronteiras com Paraguai e Bolívia. A previsão é que a iniciativa terá como uma de suas mais importantes missões o combate à criminalidade, sobretudo a ligada ao tráfico de armas e de drogas. Orçado em 12 bilhões de reais, o projeto deveria estar concluído em dez anos. O problema é que, pela atual forma de destinação de recursos, esse prazo pode chegar a 60 anos. Ao defender o Sisfron, o general-de-divisão do Exército, Antonio Santos, citou estudos do IPEA, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que demonstram o alto custo para o Brasil do combate à violência. 

(ANTONIO SANTOS): O IPEA aponta a violência como o principal problema do nosso país. O IPEA mostra que o custo da violência no Brasil equivale a 5% do PIB, um prejuízo só pela violência de 224 bilhões. O custo da violência no nosso país hoje é de 224 bilhões no ano. 

(REPÓRTER): O general ainda afirmou que a proposta vai gerar 7.600 empregos, com uso basicamente de tecnologia brasileira. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Ricardo Ferraço do PMDB do Espírito Santo, acredita que é importante o país batalhar pela rápida implantação do Sisfron. 

(RICARDO FERRAÇO): Pode contribuir de maneira decisiva para coibir o contrabando de armas e o tráfico de drogas, causadores do aumento da criminalidade e da taxa de homicídios nas cidades brasileiras, com reflexos diretos no bem-estar geral da sociedade. Os atrasos em tais empreendimentos podem aumentar o drama da família brasileira e a conseqüente escalada da criminalidade presente no dia-a-dia. 

(REPÓRTER): Coordenado pelo Exército, o Sisfron funciona em parceria com a Polícia Federal, as Secretarias de Segurança dos Estados, a Receita Federal e o IBAMA.
22/08/2013, 01h22 - ATUALIZADO EM 22/08/2013, 01h22
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