Senado aprova ampliação da anistia para empregados dos Correios
LOC: O SENADO APROVOU O PROJETO QUE AMPLIA A ANISTIA AOS EMPREGADOS DOS CORREIOS.
LOC: A ANISTIA É PARA QUEM FOI DEMITIDO OU SOFREU ALGUMA PUNIÇÃO ATÉ 23 DE FEVEREIRO DE 2006. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) Uma lei de 2006 anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que perderam o emprego ou foram punidos por terem participado de uma greve que durou de 4 de março de 1997 a 23 de março de 1998. O projeto aprovado pelo Senado altera a lei para ampliar a anistia para outro período, desta vez de 5 de outubro de 1988 e 23 de fevereiro de 2006. Apesar da aprovação, o líder do PT no Senado, Wellington Dias, que é do estado do Piauí, disse que há a possibilidade de a proposta ser vetada, uma vez que os Correios não têm dinheiro em caixa para bancar o custo dessa anistia maior.
(Wellington Dias) Nós teríamos 1,06 bilhão de reais de impacto. No ano passado, pegando como exemplo, o lucro de uma empresa como os Correios foi da ordem de 300, 400 milhões de reais por ano. Com um impacto de 1,062 bilhão, usando um termo próprio do setor de empresas, quebraria a empresa, ela ficaria no negativo, além de um acréscimo de 322 milhões na folha a cada ano.
(Repórter) Mas o relator do projeto, o senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará, disse que o impacto financeiro será muito menor.
(Inácio Arruda) No resultado de todos que possam requerer face a aprovação desse projeto, todos terão que comprovar, tem uma regra, tem um regulamento. Então mesmo que 20 mil peçam para retornar, o regulamento vai muitas vezes chegar a 3 mil, 2 mil, funcionários ou até um número menor do que esse.
(Repórter) O projeto que amplia a anistia para os funcionários dos Correios seguiu para a sanção presidencial.
LOC: A ANISTIA É PARA QUEM FOI DEMITIDO OU SOFREU ALGUMA PUNIÇÃO ATÉ 23 DE FEVEREIRO DE 2006. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) Uma lei de 2006 anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que perderam o emprego ou foram punidos por terem participado de uma greve que durou de 4 de março de 1997 a 23 de março de 1998. O projeto aprovado pelo Senado altera a lei para ampliar a anistia para outro período, desta vez de 5 de outubro de 1988 e 23 de fevereiro de 2006. Apesar da aprovação, o líder do PT no Senado, Wellington Dias, que é do estado do Piauí, disse que há a possibilidade de a proposta ser vetada, uma vez que os Correios não têm dinheiro em caixa para bancar o custo dessa anistia maior.
(Wellington Dias) Nós teríamos 1,06 bilhão de reais de impacto. No ano passado, pegando como exemplo, o lucro de uma empresa como os Correios foi da ordem de 300, 400 milhões de reais por ano. Com um impacto de 1,062 bilhão, usando um termo próprio do setor de empresas, quebraria a empresa, ela ficaria no negativo, além de um acréscimo de 322 milhões na folha a cada ano.
(Repórter) Mas o relator do projeto, o senador Inácio Arruda, do PC do B do Ceará, disse que o impacto financeiro será muito menor.
(Inácio Arruda) No resultado de todos que possam requerer face a aprovação desse projeto, todos terão que comprovar, tem uma regra, tem um regulamento. Então mesmo que 20 mil peçam para retornar, o regulamento vai muitas vezes chegar a 3 mil, 2 mil, funcionários ou até um número menor do que esse.
(Repórter) O projeto que amplia a anistia para os funcionários dos Correios seguiu para a sanção presidencial.
