Senadores divergem sobre consulta popular para votação da Reforma Política
LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE A REALIZAÇÃO DE UMA CONSULTA POPULAR PARA A VOTAÇÃO DA REFORMA POLÍTICA.
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF PODE ENCAMINHAR UM PEDIDO PARA O CONGRESSO NACIONAL NOS PRÓXIMOS DIAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A presidente Dilma Rousseff aguarda um aval da justiça eleitoral para enviar ao Congresso Nacional um pedido para uma consulta popular sobre a aprovação de uma Reforma Política. Após as manifestações de rua em diversas cidades, ela sugeriu uma Assembleia Constituinte precedida de um plebiscito. Mas depois de críticas, manteve a ideia de ouvir a população sobre mudanças no sistema político. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de Minas Gerais, sugeriu que a presidente Dilma mande para o Congresso Nacional uma proposta de Reforma Política para ser submetida à consulta popular depois da aprovação pelo Legislativo.
(Aécio) Um plebiscito pressupõe aprovar ou rejeitar, dizer sim ou não em relação a uma proposta clara e objetiva. O próprio governo está com dificuldades de estabelecer essas propostas. Há disposição da oposição de estabelecer um prazo de 90 dias para a Reforma Política. Todas essas são questões complexas que devem ser discutidas no Congresso e depois faríamos um referendo.
REPÓRTER: O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, defendeu o plebiscito da Reforma Política.
(Wellington) A presidenta vê o plebiscito como uma forma da participação do povo. Ou seja, a população terá a oportunidade de debater e a partir daí se posicionar com mais conhecimento o que pensa sobre as reformas na área da política. Ah mais política é uma coisa própria dos políticos. Não! A política é algo do povo.
REPÓRTER: Ao destacar que o Congresso Nacional há anos não vota mudanças no sistema político, o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, defendeu que uma comissão de especialistas, que contaria com juristas e ou políticos que renunciassem ao mandato, elabore uma proposta de reforma.
(Cristovam) O Congresso escolhe um conjunto de pessoas. Elas elaboram uma proposta, que em dois meses estaria pronta, e a gente submeteria isso a um referendo sem ser discutido pelo Congresso. O parlamentar que for contra a proposta que veio desse grupo durante o plebiscito faz campanha contra.
REPÓRTER: Ainda não estão definidas as perguntas da consulta popular nem sua data de realização.
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF PODE ENCAMINHAR UM PEDIDO PARA O CONGRESSO NACIONAL NOS PRÓXIMOS DIAS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: A presidente Dilma Rousseff aguarda um aval da justiça eleitoral para enviar ao Congresso Nacional um pedido para uma consulta popular sobre a aprovação de uma Reforma Política. Após as manifestações de rua em diversas cidades, ela sugeriu uma Assembleia Constituinte precedida de um plebiscito. Mas depois de críticas, manteve a ideia de ouvir a população sobre mudanças no sistema político. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, de Minas Gerais, sugeriu que a presidente Dilma mande para o Congresso Nacional uma proposta de Reforma Política para ser submetida à consulta popular depois da aprovação pelo Legislativo.
(Aécio) Um plebiscito pressupõe aprovar ou rejeitar, dizer sim ou não em relação a uma proposta clara e objetiva. O próprio governo está com dificuldades de estabelecer essas propostas. Há disposição da oposição de estabelecer um prazo de 90 dias para a Reforma Política. Todas essas são questões complexas que devem ser discutidas no Congresso e depois faríamos um referendo.
REPÓRTER: O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, defendeu o plebiscito da Reforma Política.
(Wellington) A presidenta vê o plebiscito como uma forma da participação do povo. Ou seja, a população terá a oportunidade de debater e a partir daí se posicionar com mais conhecimento o que pensa sobre as reformas na área da política. Ah mais política é uma coisa própria dos políticos. Não! A política é algo do povo.
REPÓRTER: Ao destacar que o Congresso Nacional há anos não vota mudanças no sistema político, o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, defendeu que uma comissão de especialistas, que contaria com juristas e ou políticos que renunciassem ao mandato, elabore uma proposta de reforma.
(Cristovam) O Congresso escolhe um conjunto de pessoas. Elas elaboram uma proposta, que em dois meses estaria pronta, e a gente submeteria isso a um referendo sem ser discutido pelo Congresso. O parlamentar que for contra a proposta que veio desse grupo durante o plebiscito faz campanha contra.
REPÓRTER: Ainda não estão definidas as perguntas da consulta popular nem sua data de realização.
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