Senadores debatem manifestações populares que tomaram as ruas
LOC: AS MANIFESTAÇÕES POPULARES QUE TOMARAM AS RUAS DO PAÍS NOS ÚLTIMOS DIAS MOTIVARAM DEBATES E REFLEXÕES NO PLENÁRIO DO SENADO.
LOC: NESTA QUINTA-FEIRA, CERCA DE 25 MIL MANIFESTANTES SE CONCENTRARAM NA FRENTE DO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
TÉC: Desde o início da semana, as passeatas e manifestações em várias cidades do país ganharam destaque nas discussões em plenário. Senadores dos diferentes partidos se posicionaram sobre o assunto. Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, defendeu a urgência da reforma política, e pediu convocação de uma assembléia nacional constituinte exclusiva para isso.
(Cristovam Buarque) Inclusive com a possibilidade do voto avulso, de tal maneira que alguém possa ser eleito sem ter partido para essa constituinte exclusiva para fazer a reforma política no prazo de um ano, de tal maneira que os que vão fazer essa reforma política não possam ser candidatos porque eles não devem fazer as leis pensando ou não se vão ser beneficiados.
(REPÓRTER) Para Jorge Viana, do PT do Acre, as manifestações mostram um descontentamento geral da população com o atual modelo da administração pública.
(Jorge Viana) Eu acho que nós estamos vivendo um terremoto. Terremoto a gente não pode prever quando vai acontecer, em que intensidade vai acontecer, qual dano vai causar e o local certo também não. Mas uma coisa nós sabemos o que é terremoto. É um acúmulo de energia na nossa juventude, na nossa sociedade, que vem por várias razões, e aí ela aflora.
(REPÓRTER) Na avaliação de Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, o cenário atual deve ser encarado como uma oportunidade para o poder Legislativo.
(Rodrigo Rollemberg) É porque grande parte ou a totalidade ou a quase totalidade das bandeiras trazidas dos manifestantes, elas estão no congresso nacional, elas dependem de nós, e na verdade, o congresso nacional, e nós temos que reconhecer isso, tem, pelo menos em sua grande maioria, tem estado surdo a esses reclamos da população.
(REPÓRTER) Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, concorda.
(Valdir Raupp) É o momento de aproximar ainda mais representante de representado. E, para isso, precisamos ouvir o clamor das ruas, analisar suas demandas, e dentro das regras democráticas, buscarmos as mudanças exigidas pela vontade popular.
(REPÓRTER) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que, nesse momento, o Congresso deve dar uma demonstração de humildade e estabelecer uma nova agenda parlamentar em função das manifestações-.
LOC: NESTA QUINTA-FEIRA, CERCA DE 25 MIL MANIFESTANTES SE CONCENTRARAM NA FRENTE DO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
TÉC: Desde o início da semana, as passeatas e manifestações em várias cidades do país ganharam destaque nas discussões em plenário. Senadores dos diferentes partidos se posicionaram sobre o assunto. Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, defendeu a urgência da reforma política, e pediu convocação de uma assembléia nacional constituinte exclusiva para isso.
(Cristovam Buarque) Inclusive com a possibilidade do voto avulso, de tal maneira que alguém possa ser eleito sem ter partido para essa constituinte exclusiva para fazer a reforma política no prazo de um ano, de tal maneira que os que vão fazer essa reforma política não possam ser candidatos porque eles não devem fazer as leis pensando ou não se vão ser beneficiados.
(REPÓRTER) Para Jorge Viana, do PT do Acre, as manifestações mostram um descontentamento geral da população com o atual modelo da administração pública.
(Jorge Viana) Eu acho que nós estamos vivendo um terremoto. Terremoto a gente não pode prever quando vai acontecer, em que intensidade vai acontecer, qual dano vai causar e o local certo também não. Mas uma coisa nós sabemos o que é terremoto. É um acúmulo de energia na nossa juventude, na nossa sociedade, que vem por várias razões, e aí ela aflora.
(REPÓRTER) Na avaliação de Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, o cenário atual deve ser encarado como uma oportunidade para o poder Legislativo.
(Rodrigo Rollemberg) É porque grande parte ou a totalidade ou a quase totalidade das bandeiras trazidas dos manifestantes, elas estão no congresso nacional, elas dependem de nós, e na verdade, o congresso nacional, e nós temos que reconhecer isso, tem, pelo menos em sua grande maioria, tem estado surdo a esses reclamos da população.
(REPÓRTER) Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, concorda.
(Valdir Raupp) É o momento de aproximar ainda mais representante de representado. E, para isso, precisamos ouvir o clamor das ruas, analisar suas demandas, e dentro das regras democráticas, buscarmos as mudanças exigidas pela vontade popular.
(REPÓRTER) O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que, nesse momento, o Congresso deve dar uma demonstração de humildade e estabelecer uma nova agenda parlamentar em função das manifestações-.