Comissão debate nova lei de combate e prevenção a incêndios
LOC: TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS E DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS. ESSES DOIS PONTOS DEVEM ESTAR NA NOVA LEI DE COMBATE E PREVENÇÃO A INCÊNDIOS.
LOC: O TEMA FOI DEBATIDO NESTA QUINTA-FEIRA PELA COMISSÃO TEMPORÁRIA DO SENADO QUE ESTUDA MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO PARA PREVENIR DESASTRES COMO O DA BOATE KISS, NO RIO GRANDE DO SUL. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) O presidente da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, Armando Henrique, lembrou que muitos trabalhadores da Boate Kiss estavam entre os 241 mortos no incêndio:
(Armando Henrique) É um acidente de trabalho. Esses 23 trabalhadores eles estavam no exercício da profissão, dos quais 20 faleceram.
(Repórter) Para Carlos Pauletto, diretor da CUT do Rio Grande do Sul, o treinamento dos profissionais poderia ter evitado parte dessas mortes:
(Carlos Pauletto) Se tu tens um ambiente favorável ao trabalhador, tens um funcionário qualificado com preparo, com certeza esse sinistro seria minimizado pra caramba.
(Repórter) Por isso, o diretor da Confederação Nacional das Profissões Liberais, Ricardo Nerbas, defendeu que o treinamento seja previsto em lei:
(Ricardo Nerbas) Devemos tornar obrigatório o treinamento dos funcionários dos estabelecimentos de concentração de público de primeiros socorros e combate a incêndio.
(Repórter) Já o promotor Miguel Velasquez acredita que a nova lei deve exigir planos de prevenção em todos os órgãos públicos e locais de aglomeração:
(Miguel Velasquez) O estado deve estabelecer um cronograma para que essas alterações sejam feitas, um prazo fixado em lei.
(Repórter) A legislação deve também deixar bem claro qual o papel de cada órgão na fiscalização e no combate ao fogo, como afirmou o presidente do Conselho Regional de Engenharia do Rio Grande do Sul, Alcides Capoani:
(Alcides Capoani) É bem simples, por exemplo, a questão do profissional não pode fugir, de quem é o papel? Do município, do corpo de bombeiros, quem tem o poder? Cada um claro.
(Repórter) A presidente da Comissão, senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, disse que essa definição é fundamental:
(Ana Amélia) regras claras, simples e de validade nacional. Este conflito de competências entre os municípios, o estado e até a união tem gerado dificuldades.
(Repórter) E o presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes e Hotéis de Brasília, Clayton Machado, afirmou que a responsabilidade por episódios como o da Boate Kiss deve ser compartilhada, não basta culpar os donos dos estabelecimentos.
LOC: O TEMA FOI DEBATIDO NESTA QUINTA-FEIRA PELA COMISSÃO TEMPORÁRIA DO SENADO QUE ESTUDA MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO PARA PREVENIR DESASTRES COMO O DA BOATE KISS, NO RIO GRANDE DO SUL. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) O presidente da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, Armando Henrique, lembrou que muitos trabalhadores da Boate Kiss estavam entre os 241 mortos no incêndio:
(Armando Henrique) É um acidente de trabalho. Esses 23 trabalhadores eles estavam no exercício da profissão, dos quais 20 faleceram.
(Repórter) Para Carlos Pauletto, diretor da CUT do Rio Grande do Sul, o treinamento dos profissionais poderia ter evitado parte dessas mortes:
(Carlos Pauletto) Se tu tens um ambiente favorável ao trabalhador, tens um funcionário qualificado com preparo, com certeza esse sinistro seria minimizado pra caramba.
(Repórter) Por isso, o diretor da Confederação Nacional das Profissões Liberais, Ricardo Nerbas, defendeu que o treinamento seja previsto em lei:
(Ricardo Nerbas) Devemos tornar obrigatório o treinamento dos funcionários dos estabelecimentos de concentração de público de primeiros socorros e combate a incêndio.
(Repórter) Já o promotor Miguel Velasquez acredita que a nova lei deve exigir planos de prevenção em todos os órgãos públicos e locais de aglomeração:
(Miguel Velasquez) O estado deve estabelecer um cronograma para que essas alterações sejam feitas, um prazo fixado em lei.
(Repórter) A legislação deve também deixar bem claro qual o papel de cada órgão na fiscalização e no combate ao fogo, como afirmou o presidente do Conselho Regional de Engenharia do Rio Grande do Sul, Alcides Capoani:
(Alcides Capoani) É bem simples, por exemplo, a questão do profissional não pode fugir, de quem é o papel? Do município, do corpo de bombeiros, quem tem o poder? Cada um claro.
(Repórter) A presidente da Comissão, senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, disse que essa definição é fundamental:
(Ana Amélia) regras claras, simples e de validade nacional. Este conflito de competências entre os municípios, o estado e até a união tem gerado dificuldades.
(Repórter) E o presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes e Hotéis de Brasília, Clayton Machado, afirmou que a responsabilidade por episódios como o da Boate Kiss deve ser compartilhada, não basta culpar os donos dos estabelecimentos.
