Pesquisa revela que 99% das mulheres conhecem a Lei Maria da Penha
LOC: PESQUISA DO DATA SENADO REVELA QUE QUASE TOTALIDADE DAS MULHERES CONHECE A LEI MARIA DA PENHA.
LOC: MAS O PRESIDENTE DO SENADO CONSIDERA VERGONHOSOS OS NÚMEROS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Segundo a pesquisa do Data Senado, 99% das mais de mil e duzentas mulheres consultadas por telefone dizem que conhecem ou que já ouviram falar da Lei Maria da Penha. Outras 66% se sentem mais protegidas com a legislação que leva para a cadeia o agressor. Mas 80% avaliam que apenas a existência da Lei não resolve o problema. A relatora da CPI da Violência contra a Mulher, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, ressaltou que os sete anos da Lei já mostram a sua eficácia.
(Ana Rita) Isso é fundamental porque conhecendo a Lei ou pelo menos já ter ouvido a falar sobre ela estimula as mulheres a buscar ajuda e a proteção que precisam por parte dos órgãos públicos.
(Repórter) A pesquisa do Data Senado mostra que uma em cada cinco mulheres foi vítima de violência no país num total de 13,5 milhões de mulheres com mais de 16 anos agredidas pelos companheiros, ex-maridos e familiares, o que coloca o Brasil na sétima posição numa lista de 84 países em número de assassinatos de mulheres. 62% das entrevistadas revelaram que apanharam e 40% se dizem vítimas de violência moral ou psicológica e outras 12%, sexual. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lamentou os números.
(Renan Calheiros) Todos esses dados constituem em uma vergonha para todos nós brasileiros. No que compete ao Senado, aqui estamos a postos.
(Repórter) A Procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin do PC do B amazonense, defende que o telefone 0800 61 22 11 seja usado para o recebimento de denúncias de violência contra as mulheres.
(Vanessa Grazziotin) O Senado tem um número geral. A gente pode criar um ramal tratando especificamente de denúncias de violência contra a mulher.
(Repórter) A pesquisa do Senado mostra que 94% das entrevistadas defendem que o agressor seja processado independentemente da vontade da vítima. E 88% vão denunciar os casos que tiverem conhecimento.
LOC: MAS O PRESIDENTE DO SENADO CONSIDERA VERGONHOSOS OS NÚMEROS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Segundo a pesquisa do Data Senado, 99% das mais de mil e duzentas mulheres consultadas por telefone dizem que conhecem ou que já ouviram falar da Lei Maria da Penha. Outras 66% se sentem mais protegidas com a legislação que leva para a cadeia o agressor. Mas 80% avaliam que apenas a existência da Lei não resolve o problema. A relatora da CPI da Violência contra a Mulher, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, ressaltou que os sete anos da Lei já mostram a sua eficácia.
(Ana Rita) Isso é fundamental porque conhecendo a Lei ou pelo menos já ter ouvido a falar sobre ela estimula as mulheres a buscar ajuda e a proteção que precisam por parte dos órgãos públicos.
(Repórter) A pesquisa do Data Senado mostra que uma em cada cinco mulheres foi vítima de violência no país num total de 13,5 milhões de mulheres com mais de 16 anos agredidas pelos companheiros, ex-maridos e familiares, o que coloca o Brasil na sétima posição numa lista de 84 países em número de assassinatos de mulheres. 62% das entrevistadas revelaram que apanharam e 40% se dizem vítimas de violência moral ou psicológica e outras 12%, sexual. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lamentou os números.
(Renan Calheiros) Todos esses dados constituem em uma vergonha para todos nós brasileiros. No que compete ao Senado, aqui estamos a postos.
(Repórter) A Procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin do PC do B amazonense, defende que o telefone 0800 61 22 11 seja usado para o recebimento de denúncias de violência contra as mulheres.
(Vanessa Grazziotin) O Senado tem um número geral. A gente pode criar um ramal tratando especificamente de denúncias de violência contra a mulher.
(Repórter) A pesquisa do Senado mostra que 94% das entrevistadas defendem que o agressor seja processado independentemente da vontade da vítima. E 88% vão denunciar os casos que tiverem conhecimento.
