Comissão aprova criação de fundo para financiar campanha eleitoral
LOC: APROVADA NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS A CRIAÇÃO DO FUNDO REPUBLICANO DE CAMPANHA. O PROJETO ALTERA A LEI ELEITORAL COM O OBJETIVO DE REDUZIR A INFLUÊNCIA DO PODER ECONÔMICO NAS ELEIÇÕES.
LOC: MAS O PRESIDENTE DO COLEGIADO, SENADOR LINDBERG FARIAS, TEME QUE A PROPOSTA ACABE INCENTIVANDO O CAIXA DOIS. REPÓRTER NARA FERREIRA.
(Repórter) O projeto do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, exige que parte do dinheiro doado por pessoas e empresas seja distribuída entre todos os candidatos. A idéia original era dividir a doação em três partes iguais: para a campanha do candidato e para o partido político, e o terço restante para a campanha de todos os concorrentes registrados nas eleições. O relator, Sergio Souza, do PMDB do Paraná, apresentou um texto alternativo, que foi aprovado pela comissão, propondo que 55 por cento fiquem com o candidato que obteve a doação. O restante iria para o fundo republicano composto das doações que o candidato recebe, e ainda outras fontes de recursos.
(Sergio Souza) teremos uma melhor distribuição dos recursos para que os que venham a buscar uma disputa eleitoral tenham um mínimo de condições de concorrer com aqueles que têm em abundância recursos. Estamos tentando incluir na política brasileira novos nomes, a renovação necessária que se faz para formarmos uma sociedade mais eficiente.
(Repórer) Mas, o presidente da comissão, senador Lindberg Farias, do PT do Rio de Janeiro, disse temer que a medida estimule o caixa dois.
(Lindbergh Farias) O vereador que é candidato numa cidade, e ele conseguiu um doador privado de campanha, que vai doar para ele cem mil reais, aquela doação talvez seja a grande doação da campanha dele, se ele souber que metade não fica com ele, aí é onde eu falo do estímulo ao caixa dois. (Repórter) O autor do projeto, senador Cristovam Buarque, destacou que a medida estimula o financiamento do processo democrático
(Cristovam Buarque) insisto que o processo de financiamento de campanha tem que ser para quem quer e para o processo em si. isso permite que cada candidato mesmo que não tenha acesso a grandes fortunas ele possa receber recursos das grandes fortunas. que querem financiar um candidato e ficariam obrigados a financiar um pouco também o processo democrático na sua totalidade.
(Repórter) Os senadores aprovaram o relatório mas concordaram que o melhor fórum para discussão do assunto será a Comissão de Constituição e Justiça, para onde o projeto será encaminhado.
LOC: MAS O PRESIDENTE DO COLEGIADO, SENADOR LINDBERG FARIAS, TEME QUE A PROPOSTA ACABE INCENTIVANDO O CAIXA DOIS. REPÓRTER NARA FERREIRA.
(Repórter) O projeto do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, exige que parte do dinheiro doado por pessoas e empresas seja distribuída entre todos os candidatos. A idéia original era dividir a doação em três partes iguais: para a campanha do candidato e para o partido político, e o terço restante para a campanha de todos os concorrentes registrados nas eleições. O relator, Sergio Souza, do PMDB do Paraná, apresentou um texto alternativo, que foi aprovado pela comissão, propondo que 55 por cento fiquem com o candidato que obteve a doação. O restante iria para o fundo republicano composto das doações que o candidato recebe, e ainda outras fontes de recursos.
(Sergio Souza) teremos uma melhor distribuição dos recursos para que os que venham a buscar uma disputa eleitoral tenham um mínimo de condições de concorrer com aqueles que têm em abundância recursos. Estamos tentando incluir na política brasileira novos nomes, a renovação necessária que se faz para formarmos uma sociedade mais eficiente.
(Repórer) Mas, o presidente da comissão, senador Lindberg Farias, do PT do Rio de Janeiro, disse temer que a medida estimule o caixa dois.
(Lindbergh Farias) O vereador que é candidato numa cidade, e ele conseguiu um doador privado de campanha, que vai doar para ele cem mil reais, aquela doação talvez seja a grande doação da campanha dele, se ele souber que metade não fica com ele, aí é onde eu falo do estímulo ao caixa dois. (Repórter) O autor do projeto, senador Cristovam Buarque, destacou que a medida estimula o financiamento do processo democrático
(Cristovam Buarque) insisto que o processo de financiamento de campanha tem que ser para quem quer e para o processo em si. isso permite que cada candidato mesmo que não tenha acesso a grandes fortunas ele possa receber recursos das grandes fortunas. que querem financiar um candidato e ficariam obrigados a financiar um pouco também o processo democrático na sua totalidade.
(Repórter) Os senadores aprovaram o relatório mas concordaram que o melhor fórum para discussão do assunto será a Comissão de Constituição e Justiça, para onde o projeto será encaminhado.
