Dinheiro das multas de trânsito poderá ser usado para financiar CNH — Rádio Senado

Dinheiro das multas de trânsito poderá ser usado para financiar CNH

LOC: O DINHEIRO DAS MULTAS DE TRÂNSITO PODE SER USADO PARA FINANCIAR A CARTEIRA DE MOTORISTA DOS MAIS POBRES. 

LOC: A PROPOSTA QUE PREVÊ A CNH GRATUITA PARA QUEM GANHA ATÉ TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS FOI APRESENTADA PELO SENADOR CLÉSIO ANDRADE, COMO EXPLICA O REPÓRTER SERGIO VIEIRA. 

(Repórter) Está na Comissão de Constituição e Justiça o projeto do senador Clésio Andrade que determina que aqueles com renda de até 3 salários mínimos, ou seja, o equivalente hoje a 2.034 reais, poderão ter a obtenção de sua Carteira de Motorista financiada pelo Fundo de Educação e Segurança no Trânsito, que é formado pelo dinheiro arrecadado com as multas. O senador pelo PMDB de Minas Gerais, que também é presidente da Confederação Nacional dos Transportes, garante que a aprovação da proposta terá forte impacto social e também no sistema produtivo de nosso país, pois a estimativa das empresas do setor é de que, hoje, o déficit de motoristas profissionais pode chegar a mais de 40 mil por falta de mão-de-obra qualificada. Uma das principais razões está no alto custo do processo de obtenção das Carteiras, o que deixa muitos brasileiros de renda mais baixa fora do processo, como lembra Clésio Andrade. 

(Clésio Andrade) Gasta de 1.200 a 1.500 reais para tirar a Carteira, depois gasta de 1.200 a 1.500 para reclassificar sua Carteira para ser profissional do volante. É preciso que este jovem seja motivado. 

(Repórter) Ele afirma, ainda, que o setor de transportes tem hoje o potencial de empregar milhares de brasileiros, com o incremento da economia. 

(Clésio Andrade) O pais hoje tem uma falta em torno de 50 mil motoristas, é muita coisa entre Caminhões, veículos pesados, ônibus urbanos e taxistas. Toda a expansão que o Brasil está tendo, o sistema de transportes avança muito com relação ao crescimento da economia. (Repórter) Se for aprovada na CCJ, esta proposta do senador Clésio Andrade poderá seguir diretamente para a análise da Câmara dos Deputados.
26/02/2013, 03h32 - ATUALIZADO EM 26/02/2013, 03h32
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