Financiamento público de campanha ganha apoio da base e da oposição
LOC: O FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA ELEITORAL GANHOU O APOIO DE SENADORES DA BASE GOVERNISTA E DA OPOSIÇÃO.
LOC: ENTIDADES COMO A OAB E A CNBB DECIDIRAM ENCAMPAR O PROJETO QUE PODE MUDAR A REGRA DE FINANCIAMENTO JÁ PARA O ANO QUE VEM. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
TÉC: O projeto de iniciativa popular foi criado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne 51 entidades, entre elas a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, e a CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É a mesma organização que criou o projeto de lei da Ficha Limpa, há quatro anos. Outro projeto para tornar público o financiamento das campanhas, também de iniciativa popular, será encampado pelo Diretório Nacional do PT, que pretende fazer caravanas pelo país em busca de um milhão e 400 mil assinaturas necessárias para protocolar a matéria no Congresso. No Senado, a ideia de acabar com as doações de empresas a candidatos tem adeptos em todos os partidos. O senador Paulo Bauer, do PSDB catarinense, defende essa e outras mudanças, segundo ele para acabar com o caixa 2 nas campanhas e deixar mais justa a corrida eleitoral.
(Paulo Bauer) precisamos criar financiamento público de campanha, eliminar a existência de partidos chamados de siglas de aluguel e principalmente tornar as campanhas eleitorais mais objetivas e não dependentes de marketing, dependentes de horário eleitoral gratuito.
(REPÓRTER) E o líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, o senador baiano Walter Pinheiro, aposta que as campanhas do movimento social organizado vão surtir efeito no Congresso.
(Walter Pinheiro) É natural que você, depois da campanha, os partidos, os candidatos, e a sociedade de um modo geral, voltem ao alerta sobre essa questão do financiamento público. E é claro que com essa pressão da opinião pública, o mais importante ainda é a gente trabalhar essa questão como elemento de transparência, redução de gastos e até, eu diria, de nivelamento de oportunidades na disputa eleitoral.
(REPÓRTER) Além do financiamento público de campanhas, o projeto idealizado pelo movimento de combate à corrupção eleitoral pode mudar a regra do voto proporcional, que define a eleição dos deputados. A coleta de assinaturas está prevista para começar em abril. Mas para que as mudanças entrem em vigor nas eleições de 2014, os projetos precisam ser aprovados nas duas casas do Congresso até outubro deste ano.
LOC: ENTIDADES COMO A OAB E A CNBB DECIDIRAM ENCAMPAR O PROJETO QUE PODE MUDAR A REGRA DE FINANCIAMENTO JÁ PARA O ANO QUE VEM. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
TÉC: O projeto de iniciativa popular foi criado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne 51 entidades, entre elas a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, e a CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. É a mesma organização que criou o projeto de lei da Ficha Limpa, há quatro anos. Outro projeto para tornar público o financiamento das campanhas, também de iniciativa popular, será encampado pelo Diretório Nacional do PT, que pretende fazer caravanas pelo país em busca de um milhão e 400 mil assinaturas necessárias para protocolar a matéria no Congresso. No Senado, a ideia de acabar com as doações de empresas a candidatos tem adeptos em todos os partidos. O senador Paulo Bauer, do PSDB catarinense, defende essa e outras mudanças, segundo ele para acabar com o caixa 2 nas campanhas e deixar mais justa a corrida eleitoral.
(Paulo Bauer) precisamos criar financiamento público de campanha, eliminar a existência de partidos chamados de siglas de aluguel e principalmente tornar as campanhas eleitorais mais objetivas e não dependentes de marketing, dependentes de horário eleitoral gratuito.
(REPÓRTER) E o líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, o senador baiano Walter Pinheiro, aposta que as campanhas do movimento social organizado vão surtir efeito no Congresso.
(Walter Pinheiro) É natural que você, depois da campanha, os partidos, os candidatos, e a sociedade de um modo geral, voltem ao alerta sobre essa questão do financiamento público. E é claro que com essa pressão da opinião pública, o mais importante ainda é a gente trabalhar essa questão como elemento de transparência, redução de gastos e até, eu diria, de nivelamento de oportunidades na disputa eleitoral.
(REPÓRTER) Além do financiamento público de campanhas, o projeto idealizado pelo movimento de combate à corrupção eleitoral pode mudar a regra do voto proporcional, que define a eleição dos deputados. A coleta de assinaturas está prevista para começar em abril. Mas para que as mudanças entrem em vigor nas eleições de 2014, os projetos precisam ser aprovados nas duas casas do Congresso até outubro deste ano.