Indicado ao STF terá que relatar contatos feitos em processo de escolha
LOC: INDICADOS A MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PODERÃO TER QUE APRESENTAR AO SENADO UM RELATO DOS CONTATOS QUE FIZERAM NO PROCESSO DE ESCOLHA PARA O CARGO.
LOC: A PROPOSTA É DO SENADOR PEDRO TAQUES E PODERÁ SER APLICADA JÁ NA PRÓXIMA INDICAÇÃO A SER ANALISADA PELO SENADO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Todo indicado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal deverá fornecer ao Senado as seguintes informações por escrito: relato das entrevistas e contatos que fez durante o processo de escolha e se alguma autoridade do governo perguntou a posição do candidato sobre temas a serem julgados pelo STF. Essas informações deverão chegar aos senadores pelo menos 48 horas antes da sabatina a ser feita pela Comissão de Constituição e Justiça. A ideia é do senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, que apresentou um projeto de resolução que muda o Regimento Interno do Senado. Ele argumenta que é preciso dar mais transparência ao processo de indicação e nomeação dos ministros do Supremo.
(TAQUES) Se você fizer uma análise de como é feita a sabatina nos Estados Unidos, de onde nós copiamos a nossa sabatina, verá que essas informações são importantes para que nós possamos saber quais foram os contatos do indicado, com quem ele conversou, e saber, sobretudo, os valores que ele entende e que no Supremo Tribunal Federal defenderá.
(REPÓRTER) Como a proposta altera o Regimento Interno do Senado, Pedro Taques acredita que a mudança poderá ser aprovada pelos senadores no início de fevereiro, quando recomeçam as atividades do Congresso. Assim, a regra poderia valer já na análise do próximo candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal, a ser escolhido para ocupar a vaga de Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro. O projeto de Pedro Taques se estende à escolha de ministros dos tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho.
LOC: A PROPOSTA É DO SENADOR PEDRO TAQUES E PODERÁ SER APLICADA JÁ NA PRÓXIMA INDICAÇÃO A SER ANALISADA PELO SENADO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Todo indicado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal deverá fornecer ao Senado as seguintes informações por escrito: relato das entrevistas e contatos que fez durante o processo de escolha e se alguma autoridade do governo perguntou a posição do candidato sobre temas a serem julgados pelo STF. Essas informações deverão chegar aos senadores pelo menos 48 horas antes da sabatina a ser feita pela Comissão de Constituição e Justiça. A ideia é do senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, que apresentou um projeto de resolução que muda o Regimento Interno do Senado. Ele argumenta que é preciso dar mais transparência ao processo de indicação e nomeação dos ministros do Supremo.
(TAQUES) Se você fizer uma análise de como é feita a sabatina nos Estados Unidos, de onde nós copiamos a nossa sabatina, verá que essas informações são importantes para que nós possamos saber quais foram os contatos do indicado, com quem ele conversou, e saber, sobretudo, os valores que ele entende e que no Supremo Tribunal Federal defenderá.
(REPÓRTER) Como a proposta altera o Regimento Interno do Senado, Pedro Taques acredita que a mudança poderá ser aprovada pelos senadores no início de fevereiro, quando recomeçam as atividades do Congresso. Assim, a regra poderia valer já na análise do próximo candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal, a ser escolhido para ocupar a vaga de Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro. O projeto de Pedro Taques se estende à escolha de ministros dos tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho.
