CMA aprova criação de regras para clonagem de animais destinados à venda — Rádio Senado

CMA aprova criação de regras para clonagem de animais destinados à venda

LOC: A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE APROVOU O PROJETO QUE CRIA REGRAS PARA A CLONAGEM DE ANIMAIS DESTINADOS À VENDA. 

LOC: A PROPOSTA BUSCA PERMITIR O AVANÇO DA TÉCNICA DE REPRODUÇÃO ARTIFICIAL E É CONSIDERADA UMA PRIORIDADE DA PECUÁRIA BRASILEIRA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.  

TÉC: A proposta cria regras para a clonagem de animais, uma técnica de reprodução artificial em que é usado o material genético de um único indivíduo. O objetivo é permitir que o avanço da clonagem de espécies de interesse comercial aconteça com segurança jurídica. O texto determina que apenas os fornecedores registrados nos órgãos de fiscalização poderão produzir clones ou material genético animal. Durante o debate, o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, disse que a iniciativa é uma prioridade da pecuária brasileira. 

(Rollemberg) Uma das questões ambientais estratégicas para os próximos anos é aumentar a produtividade da nossa pecuária. Nós vamos aí desocupar milhões de hectares que poderão ser usados para o desenvolvimento da agricultura e da agroenergia. E para aumentar a produtividade de nosso rebanho o melhoramento genético é fundamental. Portanto, regulamentar isso é importante e estratégico.

(REP) A clonagem de animais silvestres, exóticos ou domésticos será permitida em caráter de pesquisa, e eles deverão ser monitorados pelo órgão oficial durante toda a vida. A empresa que descumprir a lei poderá pagar multa e até ser fechada. Para entrar em vigor, o projeto deve ser analisado pela Câmara dos Deputados. A Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor também aprovou o projeto que obriga os supermercados e mercearias a fixarem nas gôndolas os preços dos produtos de duas formas: O valor de cada item e o preço equivalente por litro, metro ou quilo. O objetivo é evitar que os estabelecimentos vendam uma mercadoria com menos peso ou volume, sem diminuir o seu valor. Assim, o consumidor poderia saber, por exemplo, se vale mais a pena comprar um rolo de papel higiênico de 30 ou 40 metros. A proposta já aprovada pela Câmara deve voltar a ser analisada pelos deputados já que foi modificada no Senado.
11/12/2012, 00h47 - ATUALIZADO EM 11/12/2012, 00h47
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