Comissão debate crise no abastecimento de gasolina no Amapá
LOC: A CRISE DE ABASTECIMENTO DE GASOLINA NO AMAPÁ FOI DISCUTIDA, NESTA QUARTA-FEIRA, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA.
LOC: O AUMENTO DO CONSUMO E AS DIFICULDADES PARA O TRANSPORTE DO COMBUSTÍVEL ATÉ O ESTADO FORAM APONTADOS COMO OS PRINCIPAIS CAUSADORES DO PROBLEMA. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) O autor do requerimento para a audiência pública foi o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá. Ao abrir a reunião, ele falou sobre os objetivos esperados para o encontro.
(João Capiberibe) Identificar as causas para que a gente possa prevenir o futuro. A ideia é que isso não mais se repita, que isso não volte a acontecer. Mas para isso a gente necessita identificar com absoluta clareza as razões que levaram ao desabastecimento, esta é a minha expectativa e eu tenho certeza que é a expectativa de todos os que vivem no Amapá e que aguardam uma explicação dessa audiência pública.
(Repórter) O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, Alísio Vaz, lembrou que, nos últimos três anos, o consumo de gasolina cresceu 58% no Brasil, e do ano passado para cá a demanda por óleo diesel subiu 30%. Segundo ele, hoje existem dificuldades de atendimento das demandas nas diferentes partes do território nacional.
(Alísio Vaz) Nós todos sabemos que a infraestrutura no país não tem crescido nessas ordens de grandeza. Isso gera os chamados gargalos logísticos que estão afetando, estão atrasando o abastecimento em locais como Amapá, mas em diversos outros locais do país.
(Repórter) Jorge Celestino Ramos, gerente executivo de operações da BR Distribuidora, explicou que, atualmente, o suprimento de gasolina para o Amapá passa pelo terminal da cidade de Belém, mas que está em desenvolvimento uma nova logística para simplificar esse processo.
(Jorge Celestino Ramos) De imediato o que a gente está fazendo? Reforçando frota e reforçando estoque em Belém. No médio prazo, colocando uma estrutura provisória de suprimento de Macapá. E no longo prazo a gente está estudando uma base que receberá pelo modal fluvial, liberando as estruturas de Belém para suprimento de Belém, e Macapá passará a receber por navio.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, fez um apelo para que os responsáveis pela distribuição de combustíveis deem atenção especial ao abastecimento do estado.
(Randolfe Rodrigues) Porque a geografia nos singulariza. Nós temos uma enorme barreira geográfica chamada Rio Amazonas. Então qualquer imprevisto na programação de abastecimento são 700 mil pessoas, que é a população do nosso estado, que padecem dos transtornos e do drama da ausência de abastecimento.
(Repórter) Também participaram da audiência pública sobre o abastecimento de combustível no Amapá representantes da Ipiranga e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
LOC: O AUMENTO DO CONSUMO E AS DIFICULDADES PARA O TRANSPORTE DO COMBUSTÍVEL ATÉ O ESTADO FORAM APONTADOS COMO OS PRINCIPAIS CAUSADORES DO PROBLEMA. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) O autor do requerimento para a audiência pública foi o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá. Ao abrir a reunião, ele falou sobre os objetivos esperados para o encontro.
(João Capiberibe) Identificar as causas para que a gente possa prevenir o futuro. A ideia é que isso não mais se repita, que isso não volte a acontecer. Mas para isso a gente necessita identificar com absoluta clareza as razões que levaram ao desabastecimento, esta é a minha expectativa e eu tenho certeza que é a expectativa de todos os que vivem no Amapá e que aguardam uma explicação dessa audiência pública.
(Repórter) O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, Alísio Vaz, lembrou que, nos últimos três anos, o consumo de gasolina cresceu 58% no Brasil, e do ano passado para cá a demanda por óleo diesel subiu 30%. Segundo ele, hoje existem dificuldades de atendimento das demandas nas diferentes partes do território nacional.
(Alísio Vaz) Nós todos sabemos que a infraestrutura no país não tem crescido nessas ordens de grandeza. Isso gera os chamados gargalos logísticos que estão afetando, estão atrasando o abastecimento em locais como Amapá, mas em diversos outros locais do país.
(Repórter) Jorge Celestino Ramos, gerente executivo de operações da BR Distribuidora, explicou que, atualmente, o suprimento de gasolina para o Amapá passa pelo terminal da cidade de Belém, mas que está em desenvolvimento uma nova logística para simplificar esse processo.
(Jorge Celestino Ramos) De imediato o que a gente está fazendo? Reforçando frota e reforçando estoque em Belém. No médio prazo, colocando uma estrutura provisória de suprimento de Macapá. E no longo prazo a gente está estudando uma base que receberá pelo modal fluvial, liberando as estruturas de Belém para suprimento de Belém, e Macapá passará a receber por navio.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, fez um apelo para que os responsáveis pela distribuição de combustíveis deem atenção especial ao abastecimento do estado.
(Randolfe Rodrigues) Porque a geografia nos singulariza. Nós temos uma enorme barreira geográfica chamada Rio Amazonas. Então qualquer imprevisto na programação de abastecimento são 700 mil pessoas, que é a população do nosso estado, que padecem dos transtornos e do drama da ausência de abastecimento.
(Repórter) Também participaram da audiência pública sobre o abastecimento de combustível no Amapá representantes da Ipiranga e da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
