DataSenado: 89% é contra a descriminalização do consumo pessoal de drogas
LOC: OS SENADORES VÃO LEVAR EM CONTA O QUE PENSA O CIDADÃO NA ELABORAÇÃO DO NOVO CÓDIGO PENAL.
LOC: FOI O QUE AFIRMOU O RELATOR DO PROJETO, SENADOR PEDRO TAQUES, AO COMENTAR O RESULTADO DE UMA PESQUISA QUE O DATASENADO FEZ SOBRE TEMAS COMO REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL E LIBERAÇÃO DO USO DE DROGAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA.
TÉC: O que pensa a população sobre os temas mais polêmicos em discussão na reforma do Código Penal? Esse foi o foco de uma pesquisa feita pelo DataSenado, serviço da Secretaria de Pesquisa e Opinião do Senado Federal. Eis alguns resultados: 89% dos entrevistados são contra a proposta de não considerar crime a produção e a posse de drogas para consumo próprio; 70% apoiam a redução da pena para o detento que trabalha na cadeia, mas 76% querem o aumento do tempo em que um condenado fica preso; a maioridade penal, que hoje é de 18 anos, deve ser reduzida na opinião de 89% dos entrevistados. Já a ortotanásia, situação em que deixam de ser empregados meios artificiais para prolongar a vida de um paciente em estado terminal, rachou o grupo de entrevistados: 49% são favoráveis ao procedimento, e 48% acham que o paciente deve continuar ligado a aparelhos enquanto for possível mantê-lo vivo. A pesquisa do DataSenado foi encaminhada para os senadores, inclusive aos que fazem parte da Comissão Temporária do Novo Código Penal. O relator do projeto, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, afirmou que o resultado vai ter peso na elaboração do novo texto do código que define o que é crime e as respectivas penas.
(TAQUES) Quem tem a palavra final é o cidadão, cujos representantes se encontram no Senado e na Câmara. Eu tenho a certeza que os senadores e eu, como relator do geral do Código Penal, vamos tomar conhecimento, como já o fizemos, desta pesquisa, ouvir o cidadão em audiência pública. Eu já conversei isso com o senador Eunício Oliveira, presidente da comissão, e no dia 30 agora nós teremos uma reunião da comissão para traçar essas estratégias e ouvir o cidadão e saber os seus anseios.
(REPÓRTER) O DataSenado ouviu, por telefone, 1.232 pessoas entre os dias 17 e 27 de setembro. Os entrevistados são de 119 municípios, incluindo todas as capitais. A margem de erro da pesquisa é de três por cento. Assim, cada resultado poderia ter uma diferença de três pontos percentuais, para mais ou para menos, em relação a uma hipotética consulta que ouvisse todos os cidadãos dos municípios pesquisados.
LOC: FOI O QUE AFIRMOU O RELATOR DO PROJETO, SENADOR PEDRO TAQUES, AO COMENTAR O RESULTADO DE UMA PESQUISA QUE O DATASENADO FEZ SOBRE TEMAS COMO REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL E LIBERAÇÃO DO USO DE DROGAS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA.
TÉC: O que pensa a população sobre os temas mais polêmicos em discussão na reforma do Código Penal? Esse foi o foco de uma pesquisa feita pelo DataSenado, serviço da Secretaria de Pesquisa e Opinião do Senado Federal. Eis alguns resultados: 89% dos entrevistados são contra a proposta de não considerar crime a produção e a posse de drogas para consumo próprio; 70% apoiam a redução da pena para o detento que trabalha na cadeia, mas 76% querem o aumento do tempo em que um condenado fica preso; a maioridade penal, que hoje é de 18 anos, deve ser reduzida na opinião de 89% dos entrevistados. Já a ortotanásia, situação em que deixam de ser empregados meios artificiais para prolongar a vida de um paciente em estado terminal, rachou o grupo de entrevistados: 49% são favoráveis ao procedimento, e 48% acham que o paciente deve continuar ligado a aparelhos enquanto for possível mantê-lo vivo. A pesquisa do DataSenado foi encaminhada para os senadores, inclusive aos que fazem parte da Comissão Temporária do Novo Código Penal. O relator do projeto, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, afirmou que o resultado vai ter peso na elaboração do novo texto do código que define o que é crime e as respectivas penas.
(TAQUES) Quem tem a palavra final é o cidadão, cujos representantes se encontram no Senado e na Câmara. Eu tenho a certeza que os senadores e eu, como relator do geral do Código Penal, vamos tomar conhecimento, como já o fizemos, desta pesquisa, ouvir o cidadão em audiência pública. Eu já conversei isso com o senador Eunício Oliveira, presidente da comissão, e no dia 30 agora nós teremos uma reunião da comissão para traçar essas estratégias e ouvir o cidadão e saber os seus anseios.
(REPÓRTER) O DataSenado ouviu, por telefone, 1.232 pessoas entre os dias 17 e 27 de setembro. Os entrevistados são de 119 municípios, incluindo todas as capitais. A margem de erro da pesquisa é de três por cento. Assim, cada resultado poderia ter uma diferença de três pontos percentuais, para mais ou para menos, em relação a uma hipotética consulta que ouvisse todos os cidadãos dos municípios pesquisados.
