Paim diz que pedirá rejeição de projetos que prejudicam liberdade sindical
LOC: PAULO PAIM AFIRMA QUE VAI PEDIR A REJEIÇÃO DE TODOS OS PROJETOS QUE, NO SEU ENTENDER, PREJUDICAM A CLASSE TRABALHADORA.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A Comissão de Direitos Humanos fez uma audiência para discutir o projeto do senador Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, que determina que os membros das direções de qualquer sindicato só poderão ser reeleitos uma única vez. A proposta também determina que os parentes dos dirigentes que não puderem ser reeleitos também não poderão ser candidatos. A matéria dividiu as opiniões dos sindicalistas que participaram da reunião. A favor do projeto, lembram que a limitação das reeleições é importante para arejar e democratizar os sindicatos. Mas, por outro lado, temem que os dirigentes que conseguirem mais conquistas para os trabalhadores sejam imediatamente demitidos assim que terminarem seus mandatos, prática ainda muito comum no país segundo os participantes da reunião. O presidente da CDH, senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, deixou claro que assumiu a relatoria destes e de outros projetos, e que pedirá a rejeição de todos os que, no seu entender, prejudicam a classe trabalhadora.
(PAULO PAIM): Há uma série de movimentos na Câmara e no Senado que no meu entendimento vão alterar tanto o direito de greve como a liberdade sindical. Como há outros também que eu também tive que avocar a relatoria, proíbe o direito de greve dos bancários. Diz que bancário não tem mais direito de fazer greve. Simplesmente proíbe, e claro que eu avoquei a Relatoria e não é bem assim, né? E tem outro também que praticamente inibe o direito de greve em todas as categorias, que eu também consegui puxar para esta Comissão. 99,99% destes projetos eu sou contra.
(REP): Paim disse ainda que não é contra limitar a reeleição dos sindicalistas, e lembrou que este critério já vem sendo usado por diversos sindicatos de todo o país. Apenas por enquanto é contra uma lei nacional que, na sua avaliação, engessaria as instituições e feriria a liberdade sindical. Para ele, se este critério for adotado para os sindicatos, deveria então valer para todo o Poder Legislativo do país, das Câmaras de Vereadores até o próprio Senado.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS NESTA SEGUNDA-FEIRA. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A Comissão de Direitos Humanos fez uma audiência para discutir o projeto do senador Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba, que determina que os membros das direções de qualquer sindicato só poderão ser reeleitos uma única vez. A proposta também determina que os parentes dos dirigentes que não puderem ser reeleitos também não poderão ser candidatos. A matéria dividiu as opiniões dos sindicalistas que participaram da reunião. A favor do projeto, lembram que a limitação das reeleições é importante para arejar e democratizar os sindicatos. Mas, por outro lado, temem que os dirigentes que conseguirem mais conquistas para os trabalhadores sejam imediatamente demitidos assim que terminarem seus mandatos, prática ainda muito comum no país segundo os participantes da reunião. O presidente da CDH, senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, deixou claro que assumiu a relatoria destes e de outros projetos, e que pedirá a rejeição de todos os que, no seu entender, prejudicam a classe trabalhadora.
(PAULO PAIM): Há uma série de movimentos na Câmara e no Senado que no meu entendimento vão alterar tanto o direito de greve como a liberdade sindical. Como há outros também que eu também tive que avocar a relatoria, proíbe o direito de greve dos bancários. Diz que bancário não tem mais direito de fazer greve. Simplesmente proíbe, e claro que eu avoquei a Relatoria e não é bem assim, né? E tem outro também que praticamente inibe o direito de greve em todas as categorias, que eu também consegui puxar para esta Comissão. 99,99% destes projetos eu sou contra.
(REP): Paim disse ainda que não é contra limitar a reeleição dos sindicalistas, e lembrou que este critério já vem sendo usado por diversos sindicatos de todo o país. Apenas por enquanto é contra uma lei nacional que, na sua avaliação, engessaria as instituições e feriria a liberdade sindical. Para ele, se este critério for adotado para os sindicatos, deveria então valer para todo o Poder Legislativo do país, das Câmaras de Vereadores até o próprio Senado.
