Campanha vai tratar da relação entre a violência e a AIDS
LOC: A RELAÇÃO ENTRE A VIOLÊNCIA E A CONTAMINAÇÃO PELO VÍRUS DA AIDS É UM DOS TEMAS DA CAMPANHA MULHERES E DIREITOS, LANÇADA NESTA TERÇA-FEIRA, EM BRASÍLIA.
LOC: E A SENADORA LÍDICE DA MATA, DO PSB DA BAHIA, LEMBRA QUE INCLUSIVE AS MULHERES EM RELAÇÕES ESTÁVEIS ESTÃO SUJEITAS AO HIV. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) O coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, o Unaids, Pedro Chequer, afirmou que não há dados oficiais para apontar quantas brasileiras que têm o vírus foram contaminadas em relações sexuais violentas. No entanto, segundo ele, a experiência com grupos de soropositivas mostra que muitas foram vítimas de estupro.
(Pedro Chequer) Temos um trabalho realizado em parceria com o movimento das cidadãs positivas e os depoimentos das cidadãs nas oficinas de trabalho durante uma semana quase 80% das cidadãs soropositivas relatam violência sexual, inclusive, da própria família e há situações em que ela era estuprada pelo próprio pai e contraiu HIV do próprio pai.
(Repórter) Alertar para esse problema é um dos propósitos da campanha Mulheres e Direitos, fruto de uma parceria entre o Unaids, a União Europeia, o Fundo de População das Nações Unidas e a ONU Mulheres. A senadora Lídice da Mata, do PSB baiano, elogiou a escolha e alertou que, inclusive, mulheres casadas são contaminadas com o vírus HIV, porque os maridos proíbem o uso de preservativos.
(Lídice da Mata) Isso se dá muito baseado no preconceito. A mulher não usa a camisinha porque é casada e o marido assim exige, mas, no entanto, ele não assegura a sua fidelidade e a contaminação se dá muitas vezes por essa vertente.
(Repórter) Segundo dados do Governo Federal, mais de 630 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil. Fazem parte da campanha Mulheres e Direitos propagandas nas rádios e televisões, além de material impresso, que será distribuído em português, inglês, espanhol e em tikuna, que é uma língua falada por cerca de trinta mil brasileiros.
LOC: E A SENADORA LÍDICE DA MATA, DO PSB DA BAHIA, LEMBRA QUE INCLUSIVE AS MULHERES EM RELAÇÕES ESTÁVEIS ESTÃO SUJEITAS AO HIV. REPÓRTER LARISSA BORTONI.
(Repórter) O coordenador no Brasil do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, o Unaids, Pedro Chequer, afirmou que não há dados oficiais para apontar quantas brasileiras que têm o vírus foram contaminadas em relações sexuais violentas. No entanto, segundo ele, a experiência com grupos de soropositivas mostra que muitas foram vítimas de estupro.
(Pedro Chequer) Temos um trabalho realizado em parceria com o movimento das cidadãs positivas e os depoimentos das cidadãs nas oficinas de trabalho durante uma semana quase 80% das cidadãs soropositivas relatam violência sexual, inclusive, da própria família e há situações em que ela era estuprada pelo próprio pai e contraiu HIV do próprio pai.
(Repórter) Alertar para esse problema é um dos propósitos da campanha Mulheres e Direitos, fruto de uma parceria entre o Unaids, a União Europeia, o Fundo de População das Nações Unidas e a ONU Mulheres. A senadora Lídice da Mata, do PSB baiano, elogiou a escolha e alertou que, inclusive, mulheres casadas são contaminadas com o vírus HIV, porque os maridos proíbem o uso de preservativos.
(Lídice da Mata) Isso se dá muito baseado no preconceito. A mulher não usa a camisinha porque é casada e o marido assim exige, mas, no entanto, ele não assegura a sua fidelidade e a contaminação se dá muitas vezes por essa vertente.
(Repórter) Segundo dados do Governo Federal, mais de 630 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil. Fazem parte da campanha Mulheres e Direitos propagandas nas rádios e televisões, além de material impresso, que será distribuído em português, inglês, espanhol e em tikuna, que é uma língua falada por cerca de trinta mil brasileiros.
