CPI quer que MP bloqueie bens de empresas de fachada de Cachoeira
LOC: A CPI MISTA DO CACHOEIRA QUER QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL SOLICITE O BLOQUEIO DOS BENS DE EMPRESAS DE FACHADA DO CONTRAVENTOR.
LOC: PARA EVITAR UMA EVENTUAL FUGA DOS INTEGRANTES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, A COMISSÃO TAMBÉM PEDIU O SEQUESTRO DOS PASSAPORTES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, pediu que o Ministério Público Federal de Goiás solicite à Justiça Federal o bloqueio dos bens de 75 pessoas e empresas de fachada do esquema do contraventor. A Comissão também quer que 81 pessoas envolvidas com a organização entreguem os passaportes sob pena de prisão. Segundo denúncias, um dos investigados, José Queiroga Neto, estaria vendendo terrenos próximos a Brasília adquiridos com recursos ilícitos. O presidente da CPI destacou que a comissão pediu em maio o bloqueio dos bens da quadrilha. Vital do Rêgo lembrou, no entanto, que a defesa conseguiu na justiça a liberação do patrimônio e que a Polícia Federal apresentou uma lista com outros bens, o que justifica o novo pedido de sequestro total.
(Vital do Rêgo) Os advogados da quadrilha numa decisão monocrática em segunda instância desbloquearam esses bens. Já temos outro relatório da Polícia Federal dando conta que seriam novos bens anexados àqueles bloqueados ou não. O que estamos fazendo agora? Solicitando o sequestro de todos esses bens.
(Repórter) O relator, deputado Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, destacou que a iniciativa também tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos.
(Odair Cunha) Outra questão muito importante é a publicidade a esses bens apreendidos porque temos fortes indícios de que a constituição desse patrimônio ou se por fraude em licitação ou se deu por corrupção ou por jogatina, quem adquirir esses bens sabidamente pode estar comprando um terreno na lua.
(Repórter) Já o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, defendeu que o bloqueio dos bens atinja todas as 18 empresas de fachada de Cachoeira.
(Alvaro Dias) Acho que é uma medida adequada não só das empresas que tiveram os sigilos quebrados, que são de Goiás, mas de todas elas, que são 18. Embora essas empresas não tenham patrimônio, são empresas fantasmas. De qualquer forma é um gesto que a CPI pode fazer.
(Repórter) A CPI Mista do Cachoeira já quebrou os sigilos de seis empresas de fachada de Cachoeira. Os demais pedidos serão analisados em outubro.
LOC: PARA EVITAR UMA EVENTUAL FUGA DOS INTEGRANTES DA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, A COMISSÃO TAMBÉM PEDIU O SEQUESTRO DOS PASSAPORTES. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, pediu que o Ministério Público Federal de Goiás solicite à Justiça Federal o bloqueio dos bens de 75 pessoas e empresas de fachada do esquema do contraventor. A Comissão também quer que 81 pessoas envolvidas com a organização entreguem os passaportes sob pena de prisão. Segundo denúncias, um dos investigados, José Queiroga Neto, estaria vendendo terrenos próximos a Brasília adquiridos com recursos ilícitos. O presidente da CPI destacou que a comissão pediu em maio o bloqueio dos bens da quadrilha. Vital do Rêgo lembrou, no entanto, que a defesa conseguiu na justiça a liberação do patrimônio e que a Polícia Federal apresentou uma lista com outros bens, o que justifica o novo pedido de sequestro total.
(Vital do Rêgo) Os advogados da quadrilha numa decisão monocrática em segunda instância desbloquearam esses bens. Já temos outro relatório da Polícia Federal dando conta que seriam novos bens anexados àqueles bloqueados ou não. O que estamos fazendo agora? Solicitando o sequestro de todos esses bens.
(Repórter) O relator, deputado Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, destacou que a iniciativa também tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos.
(Odair Cunha) Outra questão muito importante é a publicidade a esses bens apreendidos porque temos fortes indícios de que a constituição desse patrimônio ou se por fraude em licitação ou se deu por corrupção ou por jogatina, quem adquirir esses bens sabidamente pode estar comprando um terreno na lua.
(Repórter) Já o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, defendeu que o bloqueio dos bens atinja todas as 18 empresas de fachada de Cachoeira.
(Alvaro Dias) Acho que é uma medida adequada não só das empresas que tiveram os sigilos quebrados, que são de Goiás, mas de todas elas, que são 18. Embora essas empresas não tenham patrimônio, são empresas fantasmas. De qualquer forma é um gesto que a CPI pode fazer.
(Repórter) A CPI Mista do Cachoeira já quebrou os sigilos de seis empresas de fachada de Cachoeira. Os demais pedidos serão analisados em outubro.