CCJ vai debater plano de carreira e aumento salarial da Polícia Federal
LOC: O AUMENTO DE SALÁRIO E O PLANO DE CARREIRA DA POLÍCIA FEDERAL DEVEM SER DISCUTIDOS PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA.
LOC: A CATEGORIA, EM GREVE HÁ CERCA DE UM MÊS, TAMBÉM DEFENDE NOVOS CONCURSOS PÚBLICOS. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM
(Repórter) Os policiais federais estão em greve há mais de um mês. Eles não aceitaram o aumento salarial de 15,8 por cento, dividido em três anos, proposto pelo governo. Eles argumentaram que o acréscimo não cobria as perdas da categoria, sem reajuste, desde 2006. As negociações foram encerradas no dia 26 de agosto, pouco antes de o Executivo encaminhar ao Congresso Nacional o orçamento de 2013, com a previsão de gastos com a folha de pagamentos dos servidores. Entre outras reivindicações, a Polícia Federal defende o aumento do salário inicial de sete mil e quinhentos para onze mil reais. Os agentes, escrivães e papiloscopistas também argumentam que, apesar da exigência de nível superior, eles recebem como servidores de nível médio. E reclamam da dificuldade de ascensão na carreira e de assumir cargos de chefia na instituição. Os grevistas também apóiam a realização de novos concursos públicos. Para discutir o plano de carreira e de cargos e a reestruturação salarial, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai se reunir com sindicalistas e representantes de delegados e policiais federais. O senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, disse que a paralisação por tempo indeterminado prejudica o combate à criminalidade nas fronteiras e manifestou apoio aos pedidos da categoria.
(Sérgio Petecão) “Eles lutam e, no nosso entendimento, é uma luta justa, porque se comparar os salários hoje dos nossos policiais federais e o que eram no passado, comparados a outros salários, os salários deles se tornam até motivo de chacota. A grande bandeira deles é a reestruturação de suas carreiras. Eles perderam a autoestima. Não tem mais aquele brilho, aquele entusiasmo de antigamente”
(Repórter) A data da audiência pública ainda não foi confirmada, mas deve ser marcada para depois das eleições municipais. Da Rádio Senado, George Cardim.
LOC: A CATEGORIA, EM GREVE HÁ CERCA DE UM MÊS, TAMBÉM DEFENDE NOVOS CONCURSOS PÚBLICOS. MAIS DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM
(Repórter) Os policiais federais estão em greve há mais de um mês. Eles não aceitaram o aumento salarial de 15,8 por cento, dividido em três anos, proposto pelo governo. Eles argumentaram que o acréscimo não cobria as perdas da categoria, sem reajuste, desde 2006. As negociações foram encerradas no dia 26 de agosto, pouco antes de o Executivo encaminhar ao Congresso Nacional o orçamento de 2013, com a previsão de gastos com a folha de pagamentos dos servidores. Entre outras reivindicações, a Polícia Federal defende o aumento do salário inicial de sete mil e quinhentos para onze mil reais. Os agentes, escrivães e papiloscopistas também argumentam que, apesar da exigência de nível superior, eles recebem como servidores de nível médio. E reclamam da dificuldade de ascensão na carreira e de assumir cargos de chefia na instituição. Os grevistas também apóiam a realização de novos concursos públicos. Para discutir o plano de carreira e de cargos e a reestruturação salarial, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai se reunir com sindicalistas e representantes de delegados e policiais federais. O senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, disse que a paralisação por tempo indeterminado prejudica o combate à criminalidade nas fronteiras e manifestou apoio aos pedidos da categoria.
(Sérgio Petecão) “Eles lutam e, no nosso entendimento, é uma luta justa, porque se comparar os salários hoje dos nossos policiais federais e o que eram no passado, comparados a outros salários, os salários deles se tornam até motivo de chacota. A grande bandeira deles é a reestruturação de suas carreiras. Eles perderam a autoestima. Não tem mais aquele brilho, aquele entusiasmo de antigamente”
(Repórter) A data da audiência pública ainda não foi confirmada, mas deve ser marcada para depois das eleições municipais. Da Rádio Senado, George Cardim.
