Universidades podem ser obrigadas a contratar mais doutores e mestres
LOC: UNIVERSIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS PODEM SER OBRIGADAS A CONTRATAR MAIS DOUTORES E MESTRES.
LOC: O PROJETO QUE MUDA A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO ESTÁ EM ANÁLISE NO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A Comissão de Educação analisa projeto que muda a composição mínima dos quadros de professores nas universidades. De acordo com a legislação atual, um terço do corpo docente deve ser composto por mestres ou doutores. E muitas universidades privadas aproveitam esse artigo da LDB, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para funcionar sem um único doutor em seus quadros, apenas com mestres e graduados. Pelo projeto, instituições públicas ou privadas terão três anos para aperfeiçoar o quadro docente, com pelo menos metade dos professores com mestrado ou doutorado e um mínimo de 25% com doutorado. O texto ainda exige que 40% dos docentes trabalhem em regime de tempo integral. O relator do projeto, senador João Vicente Claudino, do PTB do Piauí, pretende ler seu relatório na próxima reunião da Comissão, marcada para a semana que vem. O senador admite, no entanto, que haverá dificuldades para que as cotas sejam alcançadas no interior do país.
(João Vicente Claudino) – essas universidades é que talvez tenham dificuldades de levar o professor a residir naquela cidade e cumprir essa exigência. Ela teria que fazer uma readaptação em sua grade curricular para atender a essa exigência. Mas na grande maioria, eu não vejo dificuldade nenhuma de ser atendido.
(Repórter) João Vicente Claudino admite mudanças no projeto para flexibilizar, em alguns casos, a adoção das novas quotas de professores.
(João Vicente Claudino) Nós podemos discutir não só questões regionais de localização de universidades, como também de um ou outro curso em que a gente detecte carência de doutores e mestres no Brasil. Havendo isso não tem qualquer dificuldade de encontrarmos um caminho comum, estendendo um pouco o prazo para que essas universidades se adéquem a essas exigências.
(Repórter) Mesmo com o aumento substancial de doutores e mestres no país, nem mesmo as atuais regras da LDB são respeitadas, principalmente entre universidades privadas. De acordo com o Censo da Educação Superior de 2010, praticamente metade dos professores da rede privada não tem regime integral e ganha por hora trabalhada. E a formação, em geral, é de mestrado, e não de doutorado.
LOC: O PROJETO QUE MUDA A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO ESTÁ EM ANÁLISE NO SENADO, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A Comissão de Educação analisa projeto que muda a composição mínima dos quadros de professores nas universidades. De acordo com a legislação atual, um terço do corpo docente deve ser composto por mestres ou doutores. E muitas universidades privadas aproveitam esse artigo da LDB, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para funcionar sem um único doutor em seus quadros, apenas com mestres e graduados. Pelo projeto, instituições públicas ou privadas terão três anos para aperfeiçoar o quadro docente, com pelo menos metade dos professores com mestrado ou doutorado e um mínimo de 25% com doutorado. O texto ainda exige que 40% dos docentes trabalhem em regime de tempo integral. O relator do projeto, senador João Vicente Claudino, do PTB do Piauí, pretende ler seu relatório na próxima reunião da Comissão, marcada para a semana que vem. O senador admite, no entanto, que haverá dificuldades para que as cotas sejam alcançadas no interior do país.
(João Vicente Claudino) – essas universidades é que talvez tenham dificuldades de levar o professor a residir naquela cidade e cumprir essa exigência. Ela teria que fazer uma readaptação em sua grade curricular para atender a essa exigência. Mas na grande maioria, eu não vejo dificuldade nenhuma de ser atendido.
(Repórter) João Vicente Claudino admite mudanças no projeto para flexibilizar, em alguns casos, a adoção das novas quotas de professores.
(João Vicente Claudino) Nós podemos discutir não só questões regionais de localização de universidades, como também de um ou outro curso em que a gente detecte carência de doutores e mestres no Brasil. Havendo isso não tem qualquer dificuldade de encontrarmos um caminho comum, estendendo um pouco o prazo para que essas universidades se adéquem a essas exigências.
(Repórter) Mesmo com o aumento substancial de doutores e mestres no país, nem mesmo as atuais regras da LDB são respeitadas, principalmente entre universidades privadas. De acordo com o Censo da Educação Superior de 2010, praticamente metade dos professores da rede privada não tem regime integral e ganha por hora trabalhada. E a formação, em geral, é de mestrado, e não de doutorado.