Carlos Leréia e motorista de ex-diretor da Delta serão ouvidos nesta terça-feira
LOC: A CPI MISTA DO CACHOEIRA REALIZA SESSÃO NESTA TERÇA-FEIRA PARA OUVIR O DEPUTADO CARLOS LERÉIA E O MOTORISTA DE EX-DIRETOR DA CONSTRUTORA DELTA.
LOC: SENADORES AVALIAM QUE AS INVESTIGAÇÕES SÓ VÃO AVANÇAR COM A ANÁLISE DOS DOCUMENTOS JÁ EM PODER DA COMISSÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: As gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o deputado Carlos Leréia, do PSDB de Goiás, é muito próximo do contraventor Carlos Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. As escutas mostram que o deputado usava um cartão de crédito do bicheiro para pagar contas pessoais. Leréia admitiu que é amigo de Cachoeira, mas negou qualquer envolvimento com os negócios do bicheiro. Ele, que já responde a um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, pediu para comparecer à CPI. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, não acredita que o depoimento contribuirá muito para as investigações, já que o parlamentar vai usar a sessão para se defender.
(Davim) Acredito que não será um depoimento esclarecedor ou que vá jogar luzes sobre o problema. Será um depoimento que não venha a comprometer uma avaliação sua ou análise da sua conduta pela Comissão de Ética da Câmara. Acredito que esse depoimento será muito policiado por ele próprio e pela defesa.
REPÓRTER: Outro depoente é André Teixeira Jorge, que foi motorista do ex-diretor da construtora Delta, Cláudio Abreu. A Polícia Federal suspeita que ele seja laranja, já que dados do Controle de Atividades Financeiras revelam que ele fez saques de R$ 500 mil no prazo de dois dias. Apesar de ser um dos autores do pedido de convocação, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, não tem expectativa quanto aos depoimentos.
(A.Dias) Existem depoimentos, mas não apostamos neles. Temos que ouvir, por exemplo, o Cachoeira, que ainda não ouvimos. Mas o que importa é a documentação que chega. São informações oficiais, sigilosas e que transformam em provas documentais para o procedimento judiciário.
REPÓRTER: Por enquanto, André Teixeira Jorge não recorreu ao Supremo Tribunal Federal em busca de um habeas corpus. Mas ele poderá usar o direito constitucional de permanecer em silêncio e não responder às perguntas dos integrantes da CPI.
LOC: SENADORES AVALIAM QUE AS INVESTIGAÇÕES SÓ VÃO AVANÇAR COM A ANÁLISE DOS DOCUMENTOS JÁ EM PODER DA COMISSÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: As gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o deputado Carlos Leréia, do PSDB de Goiás, é muito próximo do contraventor Carlos Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. As escutas mostram que o deputado usava um cartão de crédito do bicheiro para pagar contas pessoais. Leréia admitiu que é amigo de Cachoeira, mas negou qualquer envolvimento com os negócios do bicheiro. Ele, que já responde a um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, pediu para comparecer à CPI. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, não acredita que o depoimento contribuirá muito para as investigações, já que o parlamentar vai usar a sessão para se defender.
(Davim) Acredito que não será um depoimento esclarecedor ou que vá jogar luzes sobre o problema. Será um depoimento que não venha a comprometer uma avaliação sua ou análise da sua conduta pela Comissão de Ética da Câmara. Acredito que esse depoimento será muito policiado por ele próprio e pela defesa.
REPÓRTER: Outro depoente é André Teixeira Jorge, que foi motorista do ex-diretor da construtora Delta, Cláudio Abreu. A Polícia Federal suspeita que ele seja laranja, já que dados do Controle de Atividades Financeiras revelam que ele fez saques de R$ 500 mil no prazo de dois dias. Apesar de ser um dos autores do pedido de convocação, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, não tem expectativa quanto aos depoimentos.
(A.Dias) Existem depoimentos, mas não apostamos neles. Temos que ouvir, por exemplo, o Cachoeira, que ainda não ouvimos. Mas o que importa é a documentação que chega. São informações oficiais, sigilosas e que transformam em provas documentais para o procedimento judiciário.
REPÓRTER: Por enquanto, André Teixeira Jorge não recorreu ao Supremo Tribunal Federal em busca de um habeas corpus. Mas ele poderá usar o direito constitucional de permanecer em silêncio e não responder às perguntas dos integrantes da CPI.
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