CPI vai ouvir Luiz Pagot e Fernando Cavendish nesta semana
LOC: A CPI MISTA DO CACHOEIRA VAI TOMAR DEPOIMENTOS DE QUATRO TESTEMUNHAS NESTA SEMANA. ENTRE ELAS ESTÃO O EX-DIRETOR DO DNIT E O DONO DA CONSTRUTORA DELTA.
LOC: UM GRUPO DE PARLAMENTARES QUER QUE O RELATOR FAÇA PERGUNTAS MESMO QUE OS DEPOENTES APRESENTEM HABEAS CORPUS PARA PERMANECEREM EM SILÊNCIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Na sessão desta terça-feira, estão marcados os depoimentos do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Pagot, e do empresário Adir Assad, dono de empreiteiras fantasmas usadas no esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Assad recorreu ao Supremo Tribunal Federal para não responder às perguntas. Na quarta-feira, a CPI vai ouvir Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da empresa de Desenvolvimento Rodoviário S.A, a Dersa de São Paulo. Diante do pedido de habeas corpus do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, um grupo de parlamentares quer que o relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, faça as perguntas mesmo que o empresário fique calado. O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, afirmou que o procedimento não muda a decisão da CPI de dispensar os convocados que não querem falar.
(Randolfe) Sem mudar o rito, ele entra, nós solicitamos "Pela Ordem", apresentamos as perguntas ao relator para que ele se quiser, facultativamente, pergunte ao Cavendish. Assim, ele escutará todas as perguntas.
REP: O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo do PMDB da Paraíba, vai submeter a sugestão ao colegiado. Mas antecipou ser contrário à permanência de Cavendish para ouvir as perguntas, já que os demais convocados foram dispensados.
(Vital) Não podemos tratar Cavendish diferente de Demóstenes, diferente de Rosali, diferente de A, B ou C. Qualquer cidadão por qualquer tipo de incursão penal ou denúncias feitas ou ação que possa ser proposta contra A, B ou C, ele é um cidadão que vem depor à Comissão. Ele tem que ser tratado por igual.
REP: Para o senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, a CPI deve concentrar as investigações nos contratos da Delta, independentemente de o empresário falar ou não à CPI.
(Taques) A Delta é essencial. Essa CPI tem que ser a CPI da Delta. Hoje, já se demonstrou que a Delta já repassou para empresas fantasmas ligadas a Cachoeira quase R$ 500 milhões, quase meio bilhão de reais. Isso prova que temos que caminhar para este ritmo.
REP: O contador Gilmar Carvalho pediu proteção para prestar depoimento à CPI. Ele é ex-marido da comerciante Roseli Pantoja, que teve o nome incluído indevidamente em empresas fantasmas do grupo de Cachoeira.
LOC: UM GRUPO DE PARLAMENTARES QUER QUE O RELATOR FAÇA PERGUNTAS MESMO QUE OS DEPOENTES APRESENTEM HABEAS CORPUS PARA PERMANECEREM EM SILÊNCIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Na sessão desta terça-feira, estão marcados os depoimentos do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Pagot, e do empresário Adir Assad, dono de empreiteiras fantasmas usadas no esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Assad recorreu ao Supremo Tribunal Federal para não responder às perguntas. Na quarta-feira, a CPI vai ouvir Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da empresa de Desenvolvimento Rodoviário S.A, a Dersa de São Paulo. Diante do pedido de habeas corpus do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, um grupo de parlamentares quer que o relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, faça as perguntas mesmo que o empresário fique calado. O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, afirmou que o procedimento não muda a decisão da CPI de dispensar os convocados que não querem falar.
(Randolfe) Sem mudar o rito, ele entra, nós solicitamos "Pela Ordem", apresentamos as perguntas ao relator para que ele se quiser, facultativamente, pergunte ao Cavendish. Assim, ele escutará todas as perguntas.
REP: O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo do PMDB da Paraíba, vai submeter a sugestão ao colegiado. Mas antecipou ser contrário à permanência de Cavendish para ouvir as perguntas, já que os demais convocados foram dispensados.
(Vital) Não podemos tratar Cavendish diferente de Demóstenes, diferente de Rosali, diferente de A, B ou C. Qualquer cidadão por qualquer tipo de incursão penal ou denúncias feitas ou ação que possa ser proposta contra A, B ou C, ele é um cidadão que vem depor à Comissão. Ele tem que ser tratado por igual.
REP: Para o senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, a CPI deve concentrar as investigações nos contratos da Delta, independentemente de o empresário falar ou não à CPI.
(Taques) A Delta é essencial. Essa CPI tem que ser a CPI da Delta. Hoje, já se demonstrou que a Delta já repassou para empresas fantasmas ligadas a Cachoeira quase R$ 500 milhões, quase meio bilhão de reais. Isso prova que temos que caminhar para este ritmo.
REP: O contador Gilmar Carvalho pediu proteção para prestar depoimento à CPI. Ele é ex-marido da comerciante Roseli Pantoja, que teve o nome incluído indevidamente em empresas fantasmas do grupo de Cachoeira.
