Senadores estão otimistas por acordo para votação da MP do Código Florestal
LOC: SENADORES DEMONSTRAM OTIMISMO E ACHAM QUE SÃO BOAS AS CHANCES DE UM ACORDO NA VOTAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA DO CÓDIGO FLORESTAL, NA SEMANA QUE VEM.
LOC: SEGUNDO JORGE VIANA, HOUVE AVANÇO NAS NEGOCIAÇÕES. E BENEDITO DE LIRA APOSTA NA TRADIÇÃO DO PARLAMENTO DE BUSCAR O ENTENDIMENTO EM TORNO DE TEMAS POLÊMICOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A próxima reunião da comissão mista que analisa a MP do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira. Até lá, ambientalistas e ruralistas tentam aparar as arestas para viabilizar a continuidade da análise das propostas de mudanças ao texto-base da MP editada pelo governo. A votação foi suspensa no início do mês depois que senadores e deputados chegaram a um impasse. Vice-presidente da comissão mista, o senador Jorge Viana, do PT do Acre, está preocupado com os impactos ambientais de mudanças já aprovadas, como o fim das áreas de proteção permanente na margem de rios que secam em alguns períodos do ano. Mas ele demonstra confiança de ser fechado um acordo com os parlamentares que representam os agricultores e os pecuaristas.
(J VIANA) As reuniões que fizemos na segunda e na terça começaram a andar bem. Eu estou otimista porque tem pessoas de um lado e de outro que estão querendo encontrar uma solução. E encontrar uma solução significa dialogar com os que querem um texto bom. Porque ele pode não ser ótimo, mas ele precisa ser bom. O que não pode é ser péssimo para o meio ambiente e ruim para os agricultores, como estava caminhando.
(REPÓRTER) O senador Benedito de Lira, do PP de Alagoas, também é integrante da comissão mista e faz parte da Frente Parlamentar da Agropecuária. Para ele, é tradição do Parlamento buscar até a última hora um acordo sobre temas polêmicos, como é o caso da MP do Código Florestal.
(BENEDITO) Se não houver uma boa interlocução, é evidente que continuará o impasse. Então eu tenho muita esperança que as coisas possam acontecer. Porque quando você menos espera, por mais acirrada que sejam as discussões para determinados projetos no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, sempre há o entendimento. Então nós vamos pugnar por isso, para que haja esse entendimento. Se não, continuará o impasse, não tenho a menor dúvida disso.
(REPÓRTER) A Medida Provisória 571 foi editada no final de maio depois que a presidente Dilma Rousseff vetou trechos do Código Florestal aprovado pelo Congresso. A validade da MP termina no dia 8 de outubro. Até lá, a matéria precisa ser aprovada pela comissão mista, formada por 15 senadores e 15 deputados, e pelos plenários das duas casas.
LOC: SEGUNDO JORGE VIANA, HOUVE AVANÇO NAS NEGOCIAÇÕES. E BENEDITO DE LIRA APOSTA NA TRADIÇÃO DO PARLAMENTO DE BUSCAR O ENTENDIMENTO EM TORNO DE TEMAS POLÊMICOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: A próxima reunião da comissão mista que analisa a MP do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira. Até lá, ambientalistas e ruralistas tentam aparar as arestas para viabilizar a continuidade da análise das propostas de mudanças ao texto-base da MP editada pelo governo. A votação foi suspensa no início do mês depois que senadores e deputados chegaram a um impasse. Vice-presidente da comissão mista, o senador Jorge Viana, do PT do Acre, está preocupado com os impactos ambientais de mudanças já aprovadas, como o fim das áreas de proteção permanente na margem de rios que secam em alguns períodos do ano. Mas ele demonstra confiança de ser fechado um acordo com os parlamentares que representam os agricultores e os pecuaristas.
(J VIANA) As reuniões que fizemos na segunda e na terça começaram a andar bem. Eu estou otimista porque tem pessoas de um lado e de outro que estão querendo encontrar uma solução. E encontrar uma solução significa dialogar com os que querem um texto bom. Porque ele pode não ser ótimo, mas ele precisa ser bom. O que não pode é ser péssimo para o meio ambiente e ruim para os agricultores, como estava caminhando.
(REPÓRTER) O senador Benedito de Lira, do PP de Alagoas, também é integrante da comissão mista e faz parte da Frente Parlamentar da Agropecuária. Para ele, é tradição do Parlamento buscar até a última hora um acordo sobre temas polêmicos, como é o caso da MP do Código Florestal.
(BENEDITO) Se não houver uma boa interlocução, é evidente que continuará o impasse. Então eu tenho muita esperança que as coisas possam acontecer. Porque quando você menos espera, por mais acirrada que sejam as discussões para determinados projetos no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, sempre há o entendimento. Então nós vamos pugnar por isso, para que haja esse entendimento. Se não, continuará o impasse, não tenho a menor dúvida disso.
(REPÓRTER) A Medida Provisória 571 foi editada no final de maio depois que a presidente Dilma Rousseff vetou trechos do Código Florestal aprovado pelo Congresso. A validade da MP termina no dia 8 de outubro. Até lá, a matéria precisa ser aprovada pela comissão mista, formada por 15 senadores e 15 deputados, e pelos plenários das duas casas.
