Proposta proíbe que laboratórios concedam incentivos aos médicos
LOC: A SENADORA MARIA DO CARMO ALVES QUER PROIBIR QUE MÉDICOS RECEBAM BENEFÍCIOS DE LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS, INCLUSIVE O PAGAMENTO DE VIAGENS PARA CONGRESSOS.
LOC: JÁ O SENADOR PAULO DAVIM ACHA QUE O PROFISSIONAL NÃO VAI MUDAR DE CONDUTA SE TIVER AS DESPESAS PAGAS PARA PARTICIPAR DE UM CONGRESSO MÉDICO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Preservar a autonomia do médico ao indicar terapias ou medicamentos. Esse é o objetivo da senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas de Sergipe, ao apresentar projeto que proíbe médicos e sociedades médicas de receber pagamentos, incentivos e benefícios da indústria farmacêutica. O novo Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, proibiu que os laboratórios presenteassem profissionais da área com brindes, viagens e montagem de consultórios, por exemplo. No entanto, segundo Maria do Carmo, um acordo assinado pelo Conselho Federal de Medicina em fevereiro deste ano permitiu que as empresas financiem viagens de médicos a congressos, desde que não seja utilizada como critério de seleção a quantidade de produtos prescrita pelo profissional. Para a senadora, o acordo é um retrocesso e ela também quer proibir essa prática. (M DO CARMO – 21”) Os laboratórios agem disfarçadamente, mas isso é uma forma de corromper os médicos. Então isso não é correto, e eles precisam não receber esses benefícios. O médico que quiser ir para os seus congressos tem que custear suas despesas.
(REPÓRTER) Não é o que pensa o senador e médico Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte e que já atuou no Sindicato dos Médicos e na Associação Brasileira de Medicina. Na opinião dele, a conduta do profissional não é influenciada pelo pagamento de despesas para participar de um congresso médico.
(DAVIM) As diretrizes científicas são diretrizes universais. Ninguém vai mudar a forma de promover um diagnóstico ou o tratamento de alguma patologia em função de um eventual patrocínio de algum curso ou congresso que a indústria farmacêutica possa lhe oferecer. Não vai mudar em absolutamente nada a conduta dos profissionais da área e, sobretudo, das instituições médicas.
(REPÓRTER) O projeto de Maria do Carmo Alves vai ser analisado pela Comissão de Assuntos Sociais. A senadora apresentou a proposta depois que a presidente da Academia Sergipana de Medicina, Deborah Pimentel, escreveu um artigo em que critica o acordo, feito pelo Conselho Federal de Medicina, que permitiu o pagamento de viagens de médicos a congressos.
LOC: JÁ O SENADOR PAULO DAVIM ACHA QUE O PROFISSIONAL NÃO VAI MUDAR DE CONDUTA SE TIVER AS DESPESAS PAGAS PARA PARTICIPAR DE UM CONGRESSO MÉDICO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Preservar a autonomia do médico ao indicar terapias ou medicamentos. Esse é o objetivo da senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas de Sergipe, ao apresentar projeto que proíbe médicos e sociedades médicas de receber pagamentos, incentivos e benefícios da indústria farmacêutica. O novo Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, proibiu que os laboratórios presenteassem profissionais da área com brindes, viagens e montagem de consultórios, por exemplo. No entanto, segundo Maria do Carmo, um acordo assinado pelo Conselho Federal de Medicina em fevereiro deste ano permitiu que as empresas financiem viagens de médicos a congressos, desde que não seja utilizada como critério de seleção a quantidade de produtos prescrita pelo profissional. Para a senadora, o acordo é um retrocesso e ela também quer proibir essa prática. (M DO CARMO – 21”) Os laboratórios agem disfarçadamente, mas isso é uma forma de corromper os médicos. Então isso não é correto, e eles precisam não receber esses benefícios. O médico que quiser ir para os seus congressos tem que custear suas despesas.
(REPÓRTER) Não é o que pensa o senador e médico Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte e que já atuou no Sindicato dos Médicos e na Associação Brasileira de Medicina. Na opinião dele, a conduta do profissional não é influenciada pelo pagamento de despesas para participar de um congresso médico.
(DAVIM) As diretrizes científicas são diretrizes universais. Ninguém vai mudar a forma de promover um diagnóstico ou o tratamento de alguma patologia em função de um eventual patrocínio de algum curso ou congresso que a indústria farmacêutica possa lhe oferecer. Não vai mudar em absolutamente nada a conduta dos profissionais da área e, sobretudo, das instituições médicas.
(REPÓRTER) O projeto de Maria do Carmo Alves vai ser analisado pela Comissão de Assuntos Sociais. A senadora apresentou a proposta depois que a presidente da Academia Sergipana de Medicina, Deborah Pimentel, escreveu um artigo em que critica o acordo, feito pelo Conselho Federal de Medicina, que permitiu o pagamento de viagens de médicos a congressos.
