Congresso decidirá sobre reajuste de salários de servidores
LOC: SENADORES LEMBRAM SERVIDORES PÚBLICOS QUE CABE AO CONGRESSO NACIONAL BATER O MARTELO SOBRE O REAJUSTE DO SALÁRIO DE DIVERSAS CATEGORIAS.
LOC: O GOVERNO FEDERAL DECIDIU SUSPENDER AS NEGOCIAÇÕES COM O FUNCIONALISMO EM GREVE HÁ MAIS DE UM MÊS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A equipe econômica tem até o dia 31 de agosto para enviar ao Congresso Nacional o projeto do Orçamento Geral da União. Até lá, o Ministério do Planejamento espera fechar um acordo com as diversas categorias do funcionalismo público em greve há mais de 40 dias. Entre eles, estão os servidores do IBAMA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e professores de universidades públicas. Eles reivindicam um reajuste médio de 22%, o que corresponde à inflação e a taxa de crescimento econômico dos últimos dois anos. O Ministério do Planejamento já recusou a proposta sob o argumento de que o país não pode aumentar os gastos públicos em meio à crise financeira internacional. O líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel, do PT do Ceará, acredita em um entendimento entre o governo e os grevistas. Entretanto, o senador lembra que a palavra final sobre os percentuais de reajuste será dada durante a votação do Orçamento Geral da União de 2013.
(José Pimentel) As propostas que o Executivo encaminha ao Congresso Nacional normalmente sofrem alterações. Portanto, a tradição que temos assistido no Congresso Nacional é de que aconteçam mudanças na proposta enviada pelo Executivo.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, reiterou que o Congresso Nacional é mais sensível à demanda dos servidores públicos. Ele destacou, inclusive, que o Legislativo poderá negociar com a equipe econômica uma proposta que seja responsável com as contas públicas.
(Paulo Paim) Espero que o Congresso, que é a Casa que acaba decidindo no final, tenha sensibilidade para atender às demandas dos trabalhadores dentro do limite. Mas ao mesmo tempo dialogar com o Executivo. O Congresso pode ser o grande mediador para construir uma fórmula intermediária que atenda tanto ao Executivo e como os trabalhadores. Nem ao céu nem a terra. Temos que buscar o meio termo. Espero que os deputados e senadores possam construir essa fórmula alternativa.
(Repórter) Antes do recesso parlamentar o Plenário do Senado aprovou a medida provisória que concede reajuste salarial para diversas categorias de servidores públicos, entre elas, médicos de universidades federais.
LOC: O GOVERNO FEDERAL DECIDIU SUSPENDER AS NEGOCIAÇÕES COM O FUNCIONALISMO EM GREVE HÁ MAIS DE UM MÊS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A equipe econômica tem até o dia 31 de agosto para enviar ao Congresso Nacional o projeto do Orçamento Geral da União. Até lá, o Ministério do Planejamento espera fechar um acordo com as diversas categorias do funcionalismo público em greve há mais de 40 dias. Entre eles, estão os servidores do IBAMA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e professores de universidades públicas. Eles reivindicam um reajuste médio de 22%, o que corresponde à inflação e a taxa de crescimento econômico dos últimos dois anos. O Ministério do Planejamento já recusou a proposta sob o argumento de que o país não pode aumentar os gastos públicos em meio à crise financeira internacional. O líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel, do PT do Ceará, acredita em um entendimento entre o governo e os grevistas. Entretanto, o senador lembra que a palavra final sobre os percentuais de reajuste será dada durante a votação do Orçamento Geral da União de 2013.
(José Pimentel) As propostas que o Executivo encaminha ao Congresso Nacional normalmente sofrem alterações. Portanto, a tradição que temos assistido no Congresso Nacional é de que aconteçam mudanças na proposta enviada pelo Executivo.
(Repórter) O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, reiterou que o Congresso Nacional é mais sensível à demanda dos servidores públicos. Ele destacou, inclusive, que o Legislativo poderá negociar com a equipe econômica uma proposta que seja responsável com as contas públicas.
(Paulo Paim) Espero que o Congresso, que é a Casa que acaba decidindo no final, tenha sensibilidade para atender às demandas dos trabalhadores dentro do limite. Mas ao mesmo tempo dialogar com o Executivo. O Congresso pode ser o grande mediador para construir uma fórmula intermediária que atenda tanto ao Executivo e como os trabalhadores. Nem ao céu nem a terra. Temos que buscar o meio termo. Espero que os deputados e senadores possam construir essa fórmula alternativa.
(Repórter) Antes do recesso parlamentar o Plenário do Senado aprovou a medida provisória que concede reajuste salarial para diversas categorias de servidores públicos, entre elas, médicos de universidades federais.
