Comissão vai ouvir pessoas ligadas aos governadores de Goiás e do Distrito Federal
LOC: OS INTEGRANTES DA CPI MISTA DO CACHOEIRA SE DIVIDEM QUANTO À EFICIÊNCIA DOS DEPOIMENTOS A SEREM TOMADOS NESTA SEMANA DEVIDO À DECISÃO JUDICIAL DE PERMITIR O SILÊNCIO DE UM DELES.
LOC: A COMISSÃO VAI OUVIR NOVE PESSOAS LIGADAS AOS GOVERNADORES DE GOIÁIS E DO DISTRITO FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Após uma semana sem audiência pública, a CPI Mista do Cachoeira volta a se reunir nesta semana dedicada a oitivas de testemunhas que vão falar sobre o envolvimento dos governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, com o contraventor Carlos Ramos. Seis convocados vão falar sobre a venda de uma casa do governador goiano. Em depoimento, Perillo disse que o comprador do imóvel foi o empresário Walter Paulo. Segundo a Polícia Federal, a casa foi adquirida pelo bicheiro por meio de empresa laranja. Três ex-assessores do governador do Distrito Federal vão explicar as denúncias de pagamento de propina por Cachoeira para conseguir contratos com o Governo do Distrito Federal. Mas um deles, Marcello Oliveira, já conseguiu um habeas corpus para não responder às perguntas dos integrantes da CPI. Ao comentar a possibilidade de outros depoentes chegarem à comissão munidos de decisão judicial para não falarem ou apresentarem atestado médico, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, afirmou que essa pode ser mais uma semana perdida.
(Alvaro Dias) Os depoimentos são irrelevantes. Não acrescentam. São depoimentos que possuem objetivo político. Não há nenhum sentido em ouvir pessoas secundárias quando temos pessoas essenciais que devem ser ouvidas e estão sendo poupadas.
(Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá aposta que dois depoentes deverão contribuir com as investigações: o jornalista Luiz Bordini, que confirmou ter recebido pagamento de campanha de Perillo por meio de empresas de Cachoeira e o ex-assessor do governo, Lúcio Fiúza.
(Randolfe Rodrigues) Acho que vamos ter dois depoimentos fundamentais nesta semana na CPI: o do jornalista Bordini e do ex-assessor do governado que recebeu o dinheiro na venda da casa. Esses me parecem os depoimentos mais importantes e mais firmes.
(Repórter) O presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, minimizou os pedidos judiciais dos depoentes.
(Vital do Rêgo) Eles vêm como colaboradores da CPI. Eles não vêm como indiciados. E todos eles podem vir como testemunhas. Eles estão se resguardando naquilo que já estamos lhes garantindo, a garantia de permanecer calado e de ter o direito do advogado.
(Repórter) Na próxima semana, a CPI vai realizar uma sessão administrativa para a votação de requerimentos de convocação. Entre eles, os do ex-presidente da Delta construtora, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Pagot.
LOC: A COMISSÃO VAI OUVIR NOVE PESSOAS LIGADAS AOS GOVERNADORES DE GOIÁIS E DO DISTRITO FEDERAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Após uma semana sem audiência pública, a CPI Mista do Cachoeira volta a se reunir nesta semana dedicada a oitivas de testemunhas que vão falar sobre o envolvimento dos governadores de Goiás, Marconi Perillo, e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, com o contraventor Carlos Ramos. Seis convocados vão falar sobre a venda de uma casa do governador goiano. Em depoimento, Perillo disse que o comprador do imóvel foi o empresário Walter Paulo. Segundo a Polícia Federal, a casa foi adquirida pelo bicheiro por meio de empresa laranja. Três ex-assessores do governador do Distrito Federal vão explicar as denúncias de pagamento de propina por Cachoeira para conseguir contratos com o Governo do Distrito Federal. Mas um deles, Marcello Oliveira, já conseguiu um habeas corpus para não responder às perguntas dos integrantes da CPI. Ao comentar a possibilidade de outros depoentes chegarem à comissão munidos de decisão judicial para não falarem ou apresentarem atestado médico, o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, afirmou que essa pode ser mais uma semana perdida.
(Alvaro Dias) Os depoimentos são irrelevantes. Não acrescentam. São depoimentos que possuem objetivo político. Não há nenhum sentido em ouvir pessoas secundárias quando temos pessoas essenciais que devem ser ouvidas e estão sendo poupadas.
(Repórter) Já o senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá aposta que dois depoentes deverão contribuir com as investigações: o jornalista Luiz Bordini, que confirmou ter recebido pagamento de campanha de Perillo por meio de empresas de Cachoeira e o ex-assessor do governo, Lúcio Fiúza.
(Randolfe Rodrigues) Acho que vamos ter dois depoimentos fundamentais nesta semana na CPI: o do jornalista Bordini e do ex-assessor do governado que recebeu o dinheiro na venda da casa. Esses me parecem os depoimentos mais importantes e mais firmes.
(Repórter) O presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, minimizou os pedidos judiciais dos depoentes.
(Vital do Rêgo) Eles vêm como colaboradores da CPI. Eles não vêm como indiciados. E todos eles podem vir como testemunhas. Eles estão se resguardando naquilo que já estamos lhes garantindo, a garantia de permanecer calado e de ter o direito do advogado.
(Repórter) Na próxima semana, a CPI vai realizar uma sessão administrativa para a votação de requerimentos de convocação. Entre eles, os do ex-presidente da Delta construtora, Fernando Cavendish, e do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Pagot.