CE debate concessão de incentivo a times de futebol com responsabilidade social
LOC: A LEI PRECISA CRIAR INCENTIVOS PARA OS TIMES DE FUTEBOL QUE TÊM UMA AÇÃO SOCIAL E GERAM EMPREGOS NAS SUAS REGIÕES.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, COMO INFORMA O REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TEC: Segundo números do Ministério do Esporte, o futebol movimenta por ano cerca de 10 bilhões de reais no Brasil. Só que o dinheiro tem sido mal distribuído. E as regiões Sudeste e Sul ficam com a maior parte do bolo. Por conta dessa situação, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado estuda alterações na Lei para que clubes de outras regiões, que possuam uma comprovada ação social, relevância na geração de empregos e fomento na atividade econômica, possam ter acesso aos recursos. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, que presidiu a audiência, lembrou que as grandes empresas estatais estão patrocinando em peso times do Sudeste e esquecendo o impacto social que poderiam ter nas demais regiões.
(ANA AMELIA): Nós podemos aqui ter iniciativas em relação às empresas estatais, como instrumento de fomento. Os times de futebol eles tem Escolinhas de Futebol, que é uma manutenção de um acesso de crianças. É também uma forma de educação e de formação.
(REPÓRTER): O Presidente do Vitória da Bahia, Alexi Portela, lembrou, por exemplo, iniciativas que tem sido tomadas pelo seu time na periferia de Salvador.
(ALEXI PORTELA): O Vitória na região muito pobre onde tem o Barradão, nós vamos todo ano inserir 250 garotos, nós vamos entrar com 8 milhões, nós vamos dar toda estrutura de Psicólogo, de treinador e tudo exatamente pra fazer esta parte social. Então isto é muito importante.
(REPÓRTER): O debate foi motivado, principalmente, pela distribuição desigual das chamadas cotas de televisão, que as emissoras pagam aos clubes para terem o direito de transmitir os jogos. Os times do Sudeste e do Sul ficam com a maior parte desse dinheiro. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, teme que se algo não for feito a situação ficará pior.
(PAULO DAVIM): O compromisso social do futebol é retirar o menino de rua, é combater as drogas, é trazer as crianças do meio da rua e jogar dentro de um Centro de Treinamento de um clube. Pequenininho lá do Nordeste mesmo, mas está fazendo um papel social importante pra este país. Está diminuindo a marginalidade, e são estes pontos que a gente precisa enxergar.
(REPÓRTER): Um documento com as propostas que surgiram na audiência pública será encaminhado à CBF, a Confederação Brasileira de Futebol.
LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, COMO INFORMA O REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TEC: Segundo números do Ministério do Esporte, o futebol movimenta por ano cerca de 10 bilhões de reais no Brasil. Só que o dinheiro tem sido mal distribuído. E as regiões Sudeste e Sul ficam com a maior parte do bolo. Por conta dessa situação, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado estuda alterações na Lei para que clubes de outras regiões, que possuam uma comprovada ação social, relevância na geração de empregos e fomento na atividade econômica, possam ter acesso aos recursos. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, que presidiu a audiência, lembrou que as grandes empresas estatais estão patrocinando em peso times do Sudeste e esquecendo o impacto social que poderiam ter nas demais regiões.
(ANA AMELIA): Nós podemos aqui ter iniciativas em relação às empresas estatais, como instrumento de fomento. Os times de futebol eles tem Escolinhas de Futebol, que é uma manutenção de um acesso de crianças. É também uma forma de educação e de formação.
(REPÓRTER): O Presidente do Vitória da Bahia, Alexi Portela, lembrou, por exemplo, iniciativas que tem sido tomadas pelo seu time na periferia de Salvador.
(ALEXI PORTELA): O Vitória na região muito pobre onde tem o Barradão, nós vamos todo ano inserir 250 garotos, nós vamos entrar com 8 milhões, nós vamos dar toda estrutura de Psicólogo, de treinador e tudo exatamente pra fazer esta parte social. Então isto é muito importante.
(REPÓRTER): O debate foi motivado, principalmente, pela distribuição desigual das chamadas cotas de televisão, que as emissoras pagam aos clubes para terem o direito de transmitir os jogos. Os times do Sudeste e do Sul ficam com a maior parte desse dinheiro. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, teme que se algo não for feito a situação ficará pior.
(PAULO DAVIM): O compromisso social do futebol é retirar o menino de rua, é combater as drogas, é trazer as crianças do meio da rua e jogar dentro de um Centro de Treinamento de um clube. Pequenininho lá do Nordeste mesmo, mas está fazendo um papel social importante pra este país. Está diminuindo a marginalidade, e são estes pontos que a gente precisa enxergar.
(REPÓRTER): Um documento com as propostas que surgiram na audiência pública será encaminhado à CBF, a Confederação Brasileira de Futebol.
