Comissão debate desertificação e segurança alimentar
LOC: A COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATEU NESTA TERÇA-FEIRA, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA, A DESERTIFICAÇÃO E A SEGURANÇA ALIMENTAR. O REPÓRTER CELSO CAVALCANTI ACOMPANHOU O DEBATE E TRAZ AS INFORMAÇÕES:
(Repórter) Durante a reunião, parlamentares e especialistas analisaram a segurança alimentar e nutricional no contexto do desenvolvimento sustentável e da mudança do clima, e também a desertificação e respectivas ações de prevenção e adaptação no semiárido nordestino. Edélcio Vigna, conselheiro nacional de segurança alimentar e nutricional da Presidência da República, citou dados das Nações Unidas para afirmar que as regiões menos desenvolvidas do planeta são as que mais sofrem com o atual processo de mudanças climáticas.
(EDÉLCIO VIGNA) O painel intergovernamental sobre mudança climática da FAO, da ONU, indica que as regiões mais pobres, mais pobres, como a África, a América Latina e a Ásia, são as que têm as menores condições para enfrentar essa crise climática e são as mais vulneráveis em termos de sofrer os eventos mais extremos, que são as enchentes, estiagens, furacões, o que resulta num deslocamento de população, numa diminuição da produção de alimentos, principalmente da agricultura familiar.
(Repórter) O diretor de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campelo, advertiu que a melhor estratégia para enfrentar a situação da seca no Nordeste é criar possibilidades para que a população se adapte ao clima local.
(FRANCISCO CAMPELO) A seca não é um problema para o semiárido, a seca é uma realidade do semiárido, o grande problema é a gente querer combater a seca. A gente nunca vai poder combater a seca, a gente vai ter que aprender a conviver com ela ou não aceitar essa situação do semiárido e sair dela e ir para uma região trópico-úmida ou qualquer coisa dessa natureza.
(Repórter) O relator da comissão, senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, lembrou que o acelerado crescimento da população mundial aumenta cada vez mais o desafio de garantir segurança alimentar para todos.
(SERGIO SOUZA) Segundo a ONU temos hoje 7 bilhões de seres humanos sobre o planeta Terra. Como que nós vamos alimentar uma população de 9 bilhões e já ouvi aqui o número de 10 bilhões em 2050. Se nós na existência do planeta ou do ser humano sobre o planeta nós temos 7 e vamos crescer qualquer coisa em torno de 30% em apenas 38 anos.
(Repórter) A Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas foi criada em 2008 pelo Congresso Nacional e é formada por 11 senadores e 11 deputados federais.
LOC: A COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATEU, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA, A DESERTIFICAÇÃO E A SEGURANÇA ALIMENTAR DIANTE DAS ALTERAÇÕES DO CLIMA NO MUNDO.
LOC: O RELATOR DA COMISSÃO, SENADOR SÉRGIO SOUZA, DO PMDB DO PARANÁ, LEMBROU QUE A POPULAÇÃO MUNDIAL DEVE CHEGAR A NOVE BILHÕES DE PESSOAS EM 2050, O QUE AUMENTARÁ AINDA MAIS O DESAFIO DE GARANTIR SEGURANÇA ALIMENTAR PARA TODOS.
(Repórter) Durante a reunião, parlamentares e especialistas analisaram a segurança alimentar e nutricional no contexto do desenvolvimento sustentável e da mudança do clima, e também a desertificação e respectivas ações de prevenção e adaptação no semiárido nordestino. Edélcio Vigna, conselheiro nacional de segurança alimentar e nutricional da Presidência da República, citou dados das Nações Unidas para afirmar que as regiões menos desenvolvidas do planeta são as que mais sofrem com o atual processo de mudanças climáticas.
(EDÉLCIO VIGNA) O painel intergovernamental sobre mudança climática da FAO, da ONU, indica que as regiões mais pobres, mais pobres, como a África, a América Latina e a Ásia, são as que têm as menores condições para enfrentar essa crise climática e são as mais vulneráveis em termos de sofrer os eventos mais extremos, que são as enchentes, estiagens, furacões, o que resulta num deslocamento de população, numa diminuição da produção de alimentos, principalmente da agricultura familiar.
(Repórter) O diretor de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campelo, advertiu que a melhor estratégia para enfrentar a situação da seca no Nordeste é criar possibilidades para que a população se adapte ao clima local.
(FRANCISCO CAMPELO) A seca não é um problema para o semiárido, a seca é uma realidade do semiárido, o grande problema é a gente querer combater a seca. A gente nunca vai poder combater a seca, a gente vai ter que aprender a conviver com ela ou não aceitar essa situação do semiárido e sair dela e ir para uma região trópico-úmida ou qualquer coisa dessa natureza.
(Repórter) O relator da comissão, senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, lembrou que o acelerado crescimento da população mundial aumenta cada vez mais o desafio de garantir segurança alimentar para todos.
(SERGIO SOUZA) Segundo a ONU temos hoje 7 bilhões de seres humanos sobre o planeta Terra. Como que nós vamos alimentar uma população de 9 bilhões e já ouvi aqui o número de 10 bilhões em 2050. Se nós na existência do planeta ou do ser humano sobre o planeta nós temos 7 e vamos crescer qualquer coisa em torno de 30% em apenas 38 anos.
(Repórter) A Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas foi criada em 2008 pelo Congresso Nacional e é formada por 11 senadores e 11 deputados federais.
LOC: A COMISSÃO MISTA SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATEU, EM AUDIÊNCIA PÚBLICA, A DESERTIFICAÇÃO E A SEGURANÇA ALIMENTAR DIANTE DAS ALTERAÇÕES DO CLIMA NO MUNDO.
LOC: O RELATOR DA COMISSÃO, SENADOR SÉRGIO SOUZA, DO PMDB DO PARANÁ, LEMBROU QUE A POPULAÇÃO MUNDIAL DEVE CHEGAR A NOVE BILHÕES DE PESSOAS EM 2050, O QUE AUMENTARÁ AINDA MAIS O DESAFIO DE GARANTIR SEGURANÇA ALIMENTAR PARA TODOS.
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