Senado aprova projeto que obriga planos a pagarem quimioterapia domiciliar
LOC: O SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA, POR UNANIMIDADE, O PROJETO QUE OBRIGA OS PLANOS DE SAÚDE A PAGAREM QUIMIOTERAPIA ORAL PARA PACIENTES QUE JÁ DEIXARAM O HOSPITAL.
LOC: A PROPOSTA FOI DISCUTIDA EM CARÁTER TERMINATIVO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO E SEGUE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Cerca de quarenta por cento dos tratamentos de câncer usam, em algum momento, a quimioterapia oral domiciliar, ou seja, a medicação tomada na própria casa do paciente. No entanto, a cobertura dessa terapia pelos planos de saúde é facultativa, o que transfere os custos para o Sistema Único de Saúde, ou para os próprios pacientes, que muitas vezes não têm como pagar. Esse drama foi revelado pelo relator do projeto, senador Waldemir Moka, que é médico.
(Waldemir Moka) Embora o paciente tenha um plano de saúde, mas como não está previsto na legislação, não há obrigação da cobertura disso. E vocês imaginem uma pessoa que recebe um diagnóstico de que é portadora de um câncer e aí em seguida dizendo que o planos plano de saúde dela não cobre esse tipo de tratamento. É realmente uma situação muito difícil.
(Repórter) O senador do PMDB de Mato Grosso do Sul incluiu na proposta a obrigação, para os planos de saúde, de dar continuidade à assistência prestada durante a internação hospitalar, com a medicação oral domiciliar, com radio e hemoterapia, e mesmo remédios para os efeitos colaterais da quimioterapia. Outro senador que é médico, Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, explicou que a falta de cobertura domiciliar muitas vezes estende a internação, o que expõe o paciente a riscos desnecessários.
(Paulo Davin) O que a gente costuma chamar de internação social. Inclusive, muitas vezes esse paciente, por ser um imunodeprimido, porque o paciente em quimioterapia ele sobre de imunodepressão, ele corre risco inclusive de contrair alguma infecção oportunista. Mas se receber alta, ele não terá condição financeira de dar continuidade ao tratamento.
(Repórter) A autora do projeto, senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, destacou que recebeu muitas sugestões para o projeto, por meio das audiências públicas na comissão, pela internet; e em especial pela Oncoguia, uma ONG que reúne na internet informações úteis aos pacientes com câncer.
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU TAMBÉM PROJETO QUE INCLUI O CATADOR DE MATERIAL RECICLÁVEL COMO SEGURADO ESPECIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL; PROPOSTA QUE TORNA CRIME A VENDA ILEGAL DE AGROTÓXICOS, E PERMISSÃO PARA PESSOAS OSTOMIZADAS ENTRAREM EM VEÍCULOS DE TRANSPORTE PÚBLICO SEM PASSAR PELA ROLETA.
LOC: OS SENADORES APROVARAM PEDIDO PARA UM SEMINÁRIO, EM CONJUNTO COM A COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOBRE ENTRADA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL E MÉDICOS BRASILEIROS FORMADOS NO EXTERIOR. O DEBATE ESTÁ MARCADO PARA 20 DE JUNHO.
LOC: FORAM APROVADOS AINDA REQUERIMENTOS PARA AUDIÊNCIA SOBRE A EPIDEMIA DE ACIDENTES DE MOTOCICLETAS; E DUAS AUDIÊNCIAS PARA INSTRUIR PROJETO DA CÂMARA QUE TRATA DO LIVRE EXERCÍCIO DA CRENÇA E CULTOS RELIGIOSOS.
LOC: A PROPOSTA FOI DISCUTIDA EM CARÁTER TERMINATIVO PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO E SEGUE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Cerca de quarenta por cento dos tratamentos de câncer usam, em algum momento, a quimioterapia oral domiciliar, ou seja, a medicação tomada na própria casa do paciente. No entanto, a cobertura dessa terapia pelos planos de saúde é facultativa, o que transfere os custos para o Sistema Único de Saúde, ou para os próprios pacientes, que muitas vezes não têm como pagar. Esse drama foi revelado pelo relator do projeto, senador Waldemir Moka, que é médico.
(Waldemir Moka) Embora o paciente tenha um plano de saúde, mas como não está previsto na legislação, não há obrigação da cobertura disso. E vocês imaginem uma pessoa que recebe um diagnóstico de que é portadora de um câncer e aí em seguida dizendo que o planos plano de saúde dela não cobre esse tipo de tratamento. É realmente uma situação muito difícil.
(Repórter) O senador do PMDB de Mato Grosso do Sul incluiu na proposta a obrigação, para os planos de saúde, de dar continuidade à assistência prestada durante a internação hospitalar, com a medicação oral domiciliar, com radio e hemoterapia, e mesmo remédios para os efeitos colaterais da quimioterapia. Outro senador que é médico, Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, explicou que a falta de cobertura domiciliar muitas vezes estende a internação, o que expõe o paciente a riscos desnecessários.
(Paulo Davin) O que a gente costuma chamar de internação social. Inclusive, muitas vezes esse paciente, por ser um imunodeprimido, porque o paciente em quimioterapia ele sobre de imunodepressão, ele corre risco inclusive de contrair alguma infecção oportunista. Mas se receber alta, ele não terá condição financeira de dar continuidade ao tratamento.
(Repórter) A autora do projeto, senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, destacou que recebeu muitas sugestões para o projeto, por meio das audiências públicas na comissão, pela internet; e em especial pela Oncoguia, uma ONG que reúne na internet informações úteis aos pacientes com câncer.
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU TAMBÉM PROJETO QUE INCLUI O CATADOR DE MATERIAL RECICLÁVEL COMO SEGURADO ESPECIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL; PROPOSTA QUE TORNA CRIME A VENDA ILEGAL DE AGROTÓXICOS, E PERMISSÃO PARA PESSOAS OSTOMIZADAS ENTRAREM EM VEÍCULOS DE TRANSPORTE PÚBLICO SEM PASSAR PELA ROLETA.
LOC: OS SENADORES APROVARAM PEDIDO PARA UM SEMINÁRIO, EM CONJUNTO COM A COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOBRE ENTRADA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS NO BRASIL E MÉDICOS BRASILEIROS FORMADOS NO EXTERIOR. O DEBATE ESTÁ MARCADO PARA 20 DE JUNHO.
LOC: FORAM APROVADOS AINDA REQUERIMENTOS PARA AUDIÊNCIA SOBRE A EPIDEMIA DE ACIDENTES DE MOTOCICLETAS; E DUAS AUDIÊNCIAS PARA INSTRUIR PROJETO DA CÂMARA QUE TRATA DO LIVRE EXERCÍCIO DA CRENÇA E CULTOS RELIGIOSOS.
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