Senadores comemoram decisão do STF a favor das cotas para negros
LOC: DIVERSOS SENADORES COMEMORAM A DECISÃO DO STF A FAVOR DAS COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES.
LOC: AS MANIFESTAÇÕES FORAM FEITAS NO PLENÁRIO. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) Dez a zero. Este foi o placar da sessão do STF que decidiu que a Universidade de Brasília não descumpre a Constituição ao adotar a cota de 20% para alunos negros em seus vestibulares. A ação foi movida pelo Democratas. A decisão foi comemorada pelo Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, que lembrou que cerca de 130 Universidades públicas e privadas já adotam este sistema em todo o país, e que as pesquisas mostram que estes alunos não tiram notas menores do que os outros.
(PAULO PAIM): Estão conquistando notas iguais ou até superiores àqueles que não entraram pela política de cotas.
(REPÓRTER) Eduardo Suplicy do PT de São Paulo avalia que o racismo no Brasil é mais implícito do que explícito, e espera que políticas como esta ajudem na transformação cultural.
(EDUARDO SUPLICY): Apenas 2% dos negros conquistam diploma universitário no Brasil. O reduzido número de negros e pardos que exercem cargos ou funções de relevo em nossa sociedade, seja na esfera pública, na esfera privada, resulta da discriminação histórica que as sucessivas gerações de pessoas pertencentes a estes grupos têm sofrido. Ainda que na maior parte das vezes de forma camuflada ou implícita.
(REPÓRTER) Pedro Simon do PMDB do Rio Grande do Sul também lembrou a situação de desigualdade hoje existente.
(PEDRO SIMON): Se nós vamos numa favela qual é a cota dos que moram na favela? Dos que andam de pé descalço? Dos que passam fome?
(REPÓRTER) E Romero Jucá do PMDB de Roraima avalia que a decisão do STF vai de acordo com o sentimento hoje existente na sociedade brasileira de busca de superação das desigualdades.
(ROMERO JUCÁ): A sociedade brasileira é isto que o Supremo explicitou. A grande maioria da sociedade brasileira é pela igualdade, é pelo reconhecimento.
(REPÓRTER) Também está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça um projeto que regulamenta a política de cotas nas universidades.
LOC: AS MANIFESTAÇÕES FORAM FEITAS NO PLENÁRIO. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) Dez a zero. Este foi o placar da sessão do STF que decidiu que a Universidade de Brasília não descumpre a Constituição ao adotar a cota de 20% para alunos negros em seus vestibulares. A ação foi movida pelo Democratas. A decisão foi comemorada pelo Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, que lembrou que cerca de 130 Universidades públicas e privadas já adotam este sistema em todo o país, e que as pesquisas mostram que estes alunos não tiram notas menores do que os outros.
(PAULO PAIM): Estão conquistando notas iguais ou até superiores àqueles que não entraram pela política de cotas.
(REPÓRTER) Eduardo Suplicy do PT de São Paulo avalia que o racismo no Brasil é mais implícito do que explícito, e espera que políticas como esta ajudem na transformação cultural.
(EDUARDO SUPLICY): Apenas 2% dos negros conquistam diploma universitário no Brasil. O reduzido número de negros e pardos que exercem cargos ou funções de relevo em nossa sociedade, seja na esfera pública, na esfera privada, resulta da discriminação histórica que as sucessivas gerações de pessoas pertencentes a estes grupos têm sofrido. Ainda que na maior parte das vezes de forma camuflada ou implícita.
(REPÓRTER) Pedro Simon do PMDB do Rio Grande do Sul também lembrou a situação de desigualdade hoje existente.
(PEDRO SIMON): Se nós vamos numa favela qual é a cota dos que moram na favela? Dos que andam de pé descalço? Dos que passam fome?
(REPÓRTER) E Romero Jucá do PMDB de Roraima avalia que a decisão do STF vai de acordo com o sentimento hoje existente na sociedade brasileira de busca de superação das desigualdades.
(ROMERO JUCÁ): A sociedade brasileira é isto que o Supremo explicitou. A grande maioria da sociedade brasileira é pela igualdade, é pelo reconhecimento.
(REPÓRTER) Também está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça um projeto que regulamenta a política de cotas nas universidades.
