Comissões debatem PIB como indicador de desenvolvimento social
LOC: O PRODUTO INTERNO BRUTO DE UM PAÍS NÃO É SUFICIENTE PARA MEDIR O GRAU DE DESENVOLVIMENTO DE SUA POPULAÇÃO.
LOC: ESTE FOI O TEMA CENTRAL DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA NESTA QUINTA-FEIRA PELAS SUBCOMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO DA CONFERÊNCIA “RIO MAIS VINTE”. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Ao abrir a reunião, o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, que preside as duas subcomissões de acompanhamento da Rio+20, explicou a importância de definir novos indicadores para medir o progresso de uma sociedade, como alternativa ao PIB, que é o conjunto de todas as riquezas produzidas por um país.
(Cristovam Buarque) O que nós estamos discutindo aqui é a ideia o crescimento do PIB não é suficiente para indicar o bem-estar de uma sociedade. Que nós precisamos ter outros indicadores. Um grande salto foi dado pelo PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento quando criou o chamado IDH, que todos os anos o Brasil toma conhecimento e provoca um grande debate pela imprensa.
(Repórter) Cristovam lembrou que tem uma proposta de emenda para incluir na Constituição a busca da felicidade como direito essencial do cidadão. E um dos idealizadores da proposta foi Mauro Motoryn, presidente do Movimento Mais Feliz, que participou da audiência no Senado.
(Mauro Motoryn) Quando nós propusemos uma emenda constitucional para tratar da busca da no seu artigo sexto, muitos brincaram com isso, fizeram chacota, hoje a felicidade é uma questão real, é o único modelo transformador que pode alterar a vida da sociedade. Não é a economia, não é a política.
(Repórter) O professor do Departamento de Contabilidade, Finanças e Controle da Fundação Getúlio Vargas Wesley Mendes da Silva apresentou dados de uma pesquisa do Banco Mundial, segundo a qual a parcela de brasileiros que se considera feliz cresceu 141% entre os anos de 2000 e 2009. Apesar disso, o professor lembra que o país não está numa boa posição entre as nações pesquisadas.
(Wesley Mendes da Silva) O Brasil é o último colocado entre os 17 países latino-americanos pesquisados, o Brasil saiu de 3,6% das pessoas que se dizem muito felizes e foi para os seus 8,7%. Na Colômbia é 50% hoje. Então a gente tem vários desafios para vencer.
(Repórter) As duas subcomissões criadas pelo Senado para acompanhar a conferência Rio+20 estão vinculadas às comissões de Meio Ambiente e de Relações Exteriores.
LOC: ESTE FOI O TEMA CENTRAL DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA NESTA QUINTA-FEIRA PELAS SUBCOMISSÕES DE ACOMPANHAMENTO DA CONFERÊNCIA “RIO MAIS VINTE”. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
(Repórter) Ao abrir a reunião, o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, que preside as duas subcomissões de acompanhamento da Rio+20, explicou a importância de definir novos indicadores para medir o progresso de uma sociedade, como alternativa ao PIB, que é o conjunto de todas as riquezas produzidas por um país.
(Cristovam Buarque) O que nós estamos discutindo aqui é a ideia o crescimento do PIB não é suficiente para indicar o bem-estar de uma sociedade. Que nós precisamos ter outros indicadores. Um grande salto foi dado pelo PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento quando criou o chamado IDH, que todos os anos o Brasil toma conhecimento e provoca um grande debate pela imprensa.
(Repórter) Cristovam lembrou que tem uma proposta de emenda para incluir na Constituição a busca da felicidade como direito essencial do cidadão. E um dos idealizadores da proposta foi Mauro Motoryn, presidente do Movimento Mais Feliz, que participou da audiência no Senado.
(Mauro Motoryn) Quando nós propusemos uma emenda constitucional para tratar da busca da no seu artigo sexto, muitos brincaram com isso, fizeram chacota, hoje a felicidade é uma questão real, é o único modelo transformador que pode alterar a vida da sociedade. Não é a economia, não é a política.
(Repórter) O professor do Departamento de Contabilidade, Finanças e Controle da Fundação Getúlio Vargas Wesley Mendes da Silva apresentou dados de uma pesquisa do Banco Mundial, segundo a qual a parcela de brasileiros que se considera feliz cresceu 141% entre os anos de 2000 e 2009. Apesar disso, o professor lembra que o país não está numa boa posição entre as nações pesquisadas.
(Wesley Mendes da Silva) O Brasil é o último colocado entre os 17 países latino-americanos pesquisados, o Brasil saiu de 3,6% das pessoas que se dizem muito felizes e foi para os seus 8,7%. Na Colômbia é 50% hoje. Então a gente tem vários desafios para vencer.
(Repórter) As duas subcomissões criadas pelo Senado para acompanhar a conferência Rio+20 estão vinculadas às comissões de Meio Ambiente e de Relações Exteriores.
