CPI que investigará Carlos Cachoeira poderá ser criada na semana que vem
LOC: OS PRESIDENTES DO SENADO E DA CÂMARA DECIDIRAM QUE CPI PARA INVESTIGAR O ESQUEMA ILEGAL MONTADO POR CARLINHOS CACHOEIRA SERÁ MISTA, COM SENADORES E DEPUTADOS.
LOC: E EM PLENÁRIO, LÍDERES PARTIDÁRIOS ANUNCIARAM APOIO À CPI, QUE PODE SER CRIADA JÁ NA SEMANA QUE VEM. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(REPÓRTER) Na conversa entre os presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia, ficou definido que um único requerimento vai percorrer as duas Casas em busca de 27 assinaturas de senadores e de 171 de deputados, o suficiente para a criação da CPI mista que vai investigar o esquema montado pelo empresário e contraventor Carlos Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Pouco antes da reunião dos presidentes, quatro líderes partidários foram ao plenário anunciar apoio à CPI. O baiano Walter Pinheiro, líder do PT, espera que, com a comissão instalada, o Senado seja atendido pelo STF, o Supremo Tribunal Federal, e receba cópias dos documentos apreendidos e do inquérito na Polícia Federal:
(Walter Pinheiro) O Senado Federal assume a responsabilidade de pedir uma vez por todas as informações que circulam há muito tempo e que, sob a alegação de segredo de justiça, esse material não pode vir ao Senado federal, nem ao Conselho de Ética nem à Corregedoria desta casa.
(REPÓRTER) Em nome do bloco parlamentar que reúne o PR, o PTB e o PSC, o senador Gim Argelo, do Distrito Federal, também anunciou o apoio à investigação. Pelo Psol, partido que pediu a abertura de processo no Conselho de Ética contra o senador goiano Demóstenes Torres, suspeito de manter negócios com Cachoeira, o senador Randolfe Rodrigues cobrou rapidez na instalação da CPI. O apoio veio também do líder do PSDB, o paranaense Alvaro Dias. Mas Dias criticou o que classifica de vazamento seletivo das informações e pediu uma investigação ampliada, já que, segundo ele, os interesses de Carlos Cachoeira estão muito além do Estado de Goiás:
(Alvaro Dias) A empresa Delta Construções, por exemplo, entre 2007 e 2012, recebeu do governo da União cerca de 4 bilhões e 100 milhões de reais. A imprensa divulgou existir relação estreitada entre Carlinhos Cachoeira e essa empresa. Rep: O próximo passo é justamente esse, definir o alcance da CPI. Depois disso, serão colhidas as assinaturas para então instalar a Comissão.
LOC: E EM PLENÁRIO, LÍDERES PARTIDÁRIOS ANUNCIARAM APOIO À CPI, QUE PODE SER CRIADA JÁ NA SEMANA QUE VEM. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(REPÓRTER) Na conversa entre os presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia, ficou definido que um único requerimento vai percorrer as duas Casas em busca de 27 assinaturas de senadores e de 171 de deputados, o suficiente para a criação da CPI mista que vai investigar o esquema montado pelo empresário e contraventor Carlos Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Pouco antes da reunião dos presidentes, quatro líderes partidários foram ao plenário anunciar apoio à CPI. O baiano Walter Pinheiro, líder do PT, espera que, com a comissão instalada, o Senado seja atendido pelo STF, o Supremo Tribunal Federal, e receba cópias dos documentos apreendidos e do inquérito na Polícia Federal:
(Walter Pinheiro) O Senado Federal assume a responsabilidade de pedir uma vez por todas as informações que circulam há muito tempo e que, sob a alegação de segredo de justiça, esse material não pode vir ao Senado federal, nem ao Conselho de Ética nem à Corregedoria desta casa.
(REPÓRTER) Em nome do bloco parlamentar que reúne o PR, o PTB e o PSC, o senador Gim Argelo, do Distrito Federal, também anunciou o apoio à investigação. Pelo Psol, partido que pediu a abertura de processo no Conselho de Ética contra o senador goiano Demóstenes Torres, suspeito de manter negócios com Cachoeira, o senador Randolfe Rodrigues cobrou rapidez na instalação da CPI. O apoio veio também do líder do PSDB, o paranaense Alvaro Dias. Mas Dias criticou o que classifica de vazamento seletivo das informações e pediu uma investigação ampliada, já que, segundo ele, os interesses de Carlos Cachoeira estão muito além do Estado de Goiás:
(Alvaro Dias) A empresa Delta Construções, por exemplo, entre 2007 e 2012, recebeu do governo da União cerca de 4 bilhões e 100 milhões de reais. A imprensa divulgou existir relação estreitada entre Carlinhos Cachoeira e essa empresa. Rep: O próximo passo é justamente esse, definir o alcance da CPI. Depois disso, serão colhidas as assinaturas para então instalar a Comissão.
