CDH discute como garantir participação de estudantes negros no programa
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DISCUTIU NESTA SEGUNDA-FEIRA FORMAS DE GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DE ESTUDANTES NEGROS NO PROGRAMA CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS DO GOVERNO FEDERAL.
LOC: O GOVERNO PRETENDE DISPONIBILIZAR 75 MIL BOLSAS PARA O PROGRAMA DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) A ideia é de que alunos de graduação e pós-graduação participem de estágio no exterior e assim mantenham contato com sistemas educacionais competitivos. O presidente da comissão e autor do requerimento para a audiência, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, explicou o objetivo do debate.
(Paulo Paim) O objetivo aqui é valorizar esse programa Ciência Sem Fronteiras do Ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com o Ministério da Educação que tem como objetivo garantir que a nossa juventude e todos tenham acesso a um programa tão importante como esse.
(Repórter) Embora 51 por cento dos brasileiros seja afrodescendente, até agora nenhum negro foi contemplado com as bolsas, segundo o Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Frei David. Ele afirmou que se nada for feito, o Programa vai vender a imagem de um Brasil que não corresponde à realidade. O representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mário Theodoro afirmou que uma das dificuldades para a inclusão dos jovens negros no programa é a flagrante desproporção da população afrodescendente no ensino superior: vinte por cento dos estudantes. Theodoro anunciou que a Secretaria está elaborando uma política específica para o Programa Ciência sem Fronteiras.
(Mário Theodoro) Nós entendemos que pelos nossos cálculos em termos do número de estudantes negros que hoje tem assento nas universidades que nós poderíamos destinar uma parcela significativa das Bolsas do Brasil sem Fronteiras para esses Estudantes.
(Repórter) Participaram ainda do debate o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, o coordenador do Centro de Convivência Negra da UnB, Ivair Augusto dos Santos e representantes do Ministério da Educação e do CNPq.
LOC: O GOVERNO PRETENDE DISPONIBILIZAR 75 MIL BOLSAS PARA O PROGRAMA DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(Repórter) A ideia é de que alunos de graduação e pós-graduação participem de estágio no exterior e assim mantenham contato com sistemas educacionais competitivos. O presidente da comissão e autor do requerimento para a audiência, senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, explicou o objetivo do debate.
(Paulo Paim) O objetivo aqui é valorizar esse programa Ciência Sem Fronteiras do Ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com o Ministério da Educação que tem como objetivo garantir que a nossa juventude e todos tenham acesso a um programa tão importante como esse.
(Repórter) Embora 51 por cento dos brasileiros seja afrodescendente, até agora nenhum negro foi contemplado com as bolsas, segundo o Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Frei David. Ele afirmou que se nada for feito, o Programa vai vender a imagem de um Brasil que não corresponde à realidade. O representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mário Theodoro afirmou que uma das dificuldades para a inclusão dos jovens negros no programa é a flagrante desproporção da população afrodescendente no ensino superior: vinte por cento dos estudantes. Theodoro anunciou que a Secretaria está elaborando uma política específica para o Programa Ciência sem Fronteiras.
(Mário Theodoro) Nós entendemos que pelos nossos cálculos em termos do número de estudantes negros que hoje tem assento nas universidades que nós poderíamos destinar uma parcela significativa das Bolsas do Brasil sem Fronteiras para esses Estudantes.
(Repórter) Participaram ainda do debate o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, o coordenador do Centro de Convivência Negra da UnB, Ivair Augusto dos Santos e representantes do Ministério da Educação e do CNPq.
