Parlamentares cobram política para navegação na Amazônia
LOC: SENADORES E DEPUTADOS RELANÇAM FRENTE PARLAMENTAR E COBRAM POLÍTICA PARA NAVEGAÇÃO NA AMAZÔNIA.
LOC: PREVENÇÃO A ACIDENTES E CONTROLE SOBRE EMBARCAÇÕES ESTÃO ENTRE AS BANDEIRAS DO GRUPO, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(REPÓRTER) A Amazônia possui cerca de 18 mil e 300 quilômetros de vias navegáveis. A estimativa oficial é de que pelos rios dessa bacia hidrográfica circulam mais de um milhão de embarcações de carga e de passageiros, mas só 10 por cento delas têm licença junto à Capitania dos Portos. A falta de fiscalização e até de uma política fluvial para a região levou 215 deputados e seis senadores a relançarem nesta terça-feira a Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia. Uma das grandes preocupações é com o desenvolvimento regional, que depende desse tipo de transporte. Mas a navegação pela Amazônia também é questão de saúde pública, em razão do alto índice de acidentes com embarcações. Uma ocorrência comum é o escalpelamento, que acontece quando pessoas, principalmente mulheres, se desequilibram na embarcação e prendem os cabelos no motor ou na hélice, que acaba arrancando o couro cabeludo e até mutilando membros. Na opinião do senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, esses problemas estão relacionados à ausência do Poder Público na região. Capiberibe, que já foi governador de Estado e faz parte da Frente Parlamentar, defende que, em vez de construir estradas na região, os governos estruturem melhor o transporte pelos rios.
(JOÃO CAPIBERIBE) O grande problema da Amazônia é que em vez de melhorar a navegação fluvial e cuidar de sinalização fluvial e de incorporar esse meio de transporte e de comunicação, termina se projetando estradas em paralelo aos rios. Então isso precisa ser repensado em toda a Amazônia. As estradas são importantes, mas elas podem fazer parte de um modal de transportes juntamente com os rios.
(REPÓRTER) A Frente Parlamentar pelo desenvolvimento da navegação fluvial da Amazônia defende, entre outros pontos, a instalação de uma escola de carpintaria naval e a concessão de crédito para a renovação da frota e para a instalação de estaleiros na região.
LOC: PREVENÇÃO A ACIDENTES E CONTROLE SOBRE EMBARCAÇÕES ESTÃO ENTRE AS BANDEIRAS DO GRUPO, COMO INFORMA O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(REPÓRTER) A Amazônia possui cerca de 18 mil e 300 quilômetros de vias navegáveis. A estimativa oficial é de que pelos rios dessa bacia hidrográfica circulam mais de um milhão de embarcações de carga e de passageiros, mas só 10 por cento delas têm licença junto à Capitania dos Portos. A falta de fiscalização e até de uma política fluvial para a região levou 215 deputados e seis senadores a relançarem nesta terça-feira a Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Navegação Fluvial na Amazônia. Uma das grandes preocupações é com o desenvolvimento regional, que depende desse tipo de transporte. Mas a navegação pela Amazônia também é questão de saúde pública, em razão do alto índice de acidentes com embarcações. Uma ocorrência comum é o escalpelamento, que acontece quando pessoas, principalmente mulheres, se desequilibram na embarcação e prendem os cabelos no motor ou na hélice, que acaba arrancando o couro cabeludo e até mutilando membros. Na opinião do senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, esses problemas estão relacionados à ausência do Poder Público na região. Capiberibe, que já foi governador de Estado e faz parte da Frente Parlamentar, defende que, em vez de construir estradas na região, os governos estruturem melhor o transporte pelos rios.
(JOÃO CAPIBERIBE) O grande problema da Amazônia é que em vez de melhorar a navegação fluvial e cuidar de sinalização fluvial e de incorporar esse meio de transporte e de comunicação, termina se projetando estradas em paralelo aos rios. Então isso precisa ser repensado em toda a Amazônia. As estradas são importantes, mas elas podem fazer parte de um modal de transportes juntamente com os rios.
(REPÓRTER) A Frente Parlamentar pelo desenvolvimento da navegação fluvial da Amazônia defende, entre outros pontos, a instalação de uma escola de carpintaria naval e a concessão de crédito para a renovação da frota e para a instalação de estaleiros na região.