Senadores defendem nova postura na economia mundial — Rádio Senado

Senadores defendem nova postura na economia mundial

LOC: COMEÇA NESTA QUARTA-FEIRA, EM DAVOS, NA SUÍÇA, MAIS UMA EDIÇÃO DO FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL. A CRISE ECONÔMICA GLOBAL, EM ESPECIAL OS EFEITOS NA EUROPA, DEVE SER O GRANDE ASSUNTO DO ENCONTRO. 

LOC: SENADORES DEFENDEM UM NOVO ENFOQUE PARA O ENFRENTAMENTO DE DIFICULDADES NA ECONOMIA, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. 

(REPÓRTER) Ao longo de 2011, vários senadores ocuparam a tribuna para defender um novo modelo para o desenvolvimento econômico do planeta. Roberto Requião, do PMDB do Paraná, lamentou a condução da crise pelas lideranças globais.

(ROBERTO REQUIÃO) os governos dos Estados Unidos e da comunidade européia simplesmente recuaram. não foi menos decepcionante a atuação do Brasil, das Rússia, da China e da Índia, o tal bric, para frear a jogatina financeira. para controlar o capital vadio. 

(REPÓRTER) O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que a exaustão do modelo econômico atual exige uma busca por alternativas e mudança nos hábitos de consumo.

(CRISTOVAM BUARQUE) nós olharmos essas crises como a necessidade urgente de uma reorientação do rumo de nosso desenvolvimento. Nosso problema não é mais apenas ter uma taxa de crescimento maior, é ter um crescimento diferente. 

(REPÓRTER) Eduardo Suplicy, senador do PT de São Paulo, elogiou o que vem ocorrendo no Brasil: desenvolvimento econômico com redução da pobreza.  

(EDUARDO SUPLICY) Isto é uma inversão na abordagem no modelo econômico que agora privilegia o bem-estar das pessoas. O mais importante é que o Brasil está provando isso. Se outros países fizerem a mesma coisa, poderemos iniciar uma nova era de desenvolvimento com justiça social. 

(REPÓRTER) José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, no entanto, pediu que o governo brasileiro acabe com os gastos supérfluos e invista em setores essenciais para assegurar o crescimento econômico do país. 

(JOSÉ AGRIPINO) a provisão da infraestrutura, o custo brasil, a taxa de juros, a burocracia, a carga de impostos, impedindo que a indústria brasileira sobrevivesse e competisse com a indústria chinesa, por exemplo. Nós estamos vivendo dias difíceis e temos que acordar para tomar medidas duras e sérias. 

(REPÓRTER) a quadragésima-segunda edição do Fórum Econômico Mundial deve reunir cerca de duas mil e seiscentas pessoas, entre as quais 40 presidentes da República e primeiros-ministros. O Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
25/01/2012, 00h22 - ATUALIZADO EM 25/01/2012, 00h22
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