Cristovam Buarque está preocupado com resultados da Rio+20
LOC: O PRESIDENTE DA SUBCOMISSÃO DO SENADO QUE ACOMPANHA OS PREPARATIVOS DA RIO + 20 ESTÁ PREOCUPADO COM O RESULTADO DA CONFERÊNCIA.
LOC: PARA O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, É PRECISO AVANÇAR NA DISCUSSÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CONSIDERADOS GRAVES, COMO FALTA DE ÁGUA E CRISE ENERGÉTICA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER) A Rio + 20 será em junho deste ano no Rio de Janeiro, vinte anos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, que ficou conhecida como Eco 92. Neste ano serão discutidos dois temas centrais: economia verde e erradicação da pobreza. O presidente da subcomissão do Senado que acompanha os preparativos para a Rio + 20, Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, está preocupado. O senador acha que a ausência de chefes de Estado por conta das eleições em diversos países e da crise econômica pode prejudicar o resultado da conferência. Outro problema, na avaliação dele, é a limitação dos temas em discussão.
(CRISTOVAM) Alguns querem limitar economia verde e pobreza. Eu acho que a gente deveria discutir a crise civilizatória. Devia ir muito além. Existem problemas profundos, desde falta de água em breve, a crise energética, o padrão de consumo. Quais os indicadores de progresso que a gente vai estimar. Agora, é difícil colocar isso numa agenda de presidentes e chefes de Estado. Portanto o documento final deveria ser um documento inspirador e não um documento técnico. Deveria ser uma coisa baseada na carta das Nações Unidas, de constituição que tem 60 anos e até hoje nos inspira.
(REPÓRTER) A subcomissão presidida por Cristovam Buarque promoveu quase vinte audiências públicas em 2011 e neste ano deve dar prosseguimento à série de encontros. Ele e os senadores Fernando Collor, do PTB de Alagoas, e Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, fazem parte da Comissão Nacional Preparatória para a Rio + 20. Cristovam apresentou à comissão um documento baseado nas discussões que aconteceram no Senado sobre o assunto. O senador propõe a criação de um novo instituto para acompanhar a conferência e depois continuar o debate sobre desenvolvimento sustentável. Também quer a criação de um conselho de notáveis com nomes de legitimidade mundial para opinar sobre ações que afetam o planeta.
LOC: PARA O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, É PRECISO AVANÇAR NA DISCUSSÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS CONSIDERADOS GRAVES, COMO FALTA DE ÁGUA E CRISE ENERGÉTICA. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
(REPÓRTER) A Rio + 20 será em junho deste ano no Rio de Janeiro, vinte anos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, que ficou conhecida como Eco 92. Neste ano serão discutidos dois temas centrais: economia verde e erradicação da pobreza. O presidente da subcomissão do Senado que acompanha os preparativos para a Rio + 20, Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, está preocupado. O senador acha que a ausência de chefes de Estado por conta das eleições em diversos países e da crise econômica pode prejudicar o resultado da conferência. Outro problema, na avaliação dele, é a limitação dos temas em discussão.
(CRISTOVAM) Alguns querem limitar economia verde e pobreza. Eu acho que a gente deveria discutir a crise civilizatória. Devia ir muito além. Existem problemas profundos, desde falta de água em breve, a crise energética, o padrão de consumo. Quais os indicadores de progresso que a gente vai estimar. Agora, é difícil colocar isso numa agenda de presidentes e chefes de Estado. Portanto o documento final deveria ser um documento inspirador e não um documento técnico. Deveria ser uma coisa baseada na carta das Nações Unidas, de constituição que tem 60 anos e até hoje nos inspira.
(REPÓRTER) A subcomissão presidida por Cristovam Buarque promoveu quase vinte audiências públicas em 2011 e neste ano deve dar prosseguimento à série de encontros. Ele e os senadores Fernando Collor, do PTB de Alagoas, e Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, fazem parte da Comissão Nacional Preparatória para a Rio + 20. Cristovam apresentou à comissão um documento baseado nas discussões que aconteceram no Senado sobre o assunto. O senador propõe a criação de um novo instituto para acompanhar a conferência e depois continuar o debate sobre desenvolvimento sustentável. Também quer a criação de um conselho de notáveis com nomes de legitimidade mundial para opinar sobre ações que afetam o planeta.
