Projeto que cria previdência complementar aguarda acordo de líderes — Rádio Senado

Projeto que cria previdência complementar aguarda acordo de líderes

LOC: O SENADO VAI TER QUE ENFRENTAR A DISCUSSÃO DO PROJETO SOBRE O REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO, AFIRMOU O SENADOR PAULO PAIM. 

LOC: A PROPOSTA, QUE ESTABELECE NOVAS REGRAS PARA A APOSENTADORIA DOS SERVIDORES, ESTÁ EM DISCUSSÃO NA CÂMARA E EM SEGUIDA SERÁ ANALISADA PELO SENADO. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES: 

TÉC: Quem ingressar no serviço público depois da sanção da nova lei e quiser receber aposentadoria superior ao teto do Regime Geral da Previdência Social, hoje em 3 mil 691 reais e 74 centavos, deverá pagar, além da contribuição de onze por cento sobre os salários, uma alíquota de 7 e meio por cento para o fundo de previdência complementar. O governo espera, com a aprovação do projeto, reduzir o déficit da Previdência Social. Para o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, a criação de um regime complementar de previdência para os servidores públicos é inevitável. A grande questão agora é definir com quanto o governo vai contribuir para esse fundo. Pela proposta aprovada na comissão de trabalho da Câmara, esse percentual seria de sete e meio por cento. Paim afirmou, no entanto, que isso ainda precisa ser discutido. 

(Paulo Paim) Tá se tentando chegar a um acordo de forma tal que o governo aporte um recurso um pouco maior, segundo dizem os servidores, que garanta de fato a sobrevivência do fundo que vai ser para a aposentadoria complementar do servidor que também vai pagar a sua parte. Então a grande questão é discutir esses percentuais. Se chegarmos a um entendimento nesses percentuais. 

(Patrícia) A proposta chegou a ir ao plenário da Câmara em regime de urgência, mas foi retirada da pauta por falta de acordo entre os líderes. Depois de aprovada, deverá ser analisada pelo Senado antes de virar lei.
20/01/2012, 00h37 - ATUALIZADO EM 20/01/2012, 00h37
Duração de áudio: 01:22
Ao vivo
00:0000:00